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domingo, 15 de agosto de 2021


Entrada dominadora do F.C.Porto. Futebol simples, trocas de bola com propósito, passes nas costas da defesa, valeu um golo de Tony Martínez e algumas oportunidades. Durou cerca de 25 minutos esse bom período dos Dragões. A partir daí o ritmo baixou, a qualidade de jogo dos portistas, também, o Famalicão cresceu, ameaçou, podia ter marcado. No melhor período dos minhotos, novamente Tony Martínez a marcar e aumentar a contagem, com mais uma num excelente passe de rotura - o 1º foi de Taremi, o 2º de Otávio.


Ao intervalo FC Porto na frente com justiça, mas talvez com um golo a mais.


Na 2 parte o F.C.Porto entrou a dominar e a controlar, mas numa das típicas desconcentrações de Manafá, dois cantos, no segundo, defesa a dormir, golo do Famalicão, iam decorridos 56 minutos.

O jogo complicou-se, Dragões não se encontravam, famalicenceas acreditavam, Sérgio Conceição mexeu aos 70 minutos: tirou Tony Martínez e Manafá, meteu Francisco Conceição e Zaidu, a tendência do jogo nada ou pouco mudou. Já com Sérgio Oliveira no lugar de Otávio, para os 10 minutos finais - também entraria Evanilson para o lugar de Taremi em cima do minuto 90 -, já no período de descontos, um erro de Zaidu - é melhor nem dizer nada... -, Dragões só não perderam dois pontos porque o jogador do Famalicão estava 21 cm em fora-de-jogo.


Resumindo:

Um jogo que parecia fácil, ficou difícil e só não acabou mal por acaso.


Como tinha dito após o jogo com o BSAD, quem domina e é superior, não pode sujeitar-se a perder pontos porque não marca os golos que devia e como se fosse pouco, dá abébias inacreditáveis atrás - já tinha dado com os lisboetas, valeu Diogo Costa.

 

Nota final:

Que dizer de uma administração - agora com dois administradores para o futebol, mais o presidente, principal responsável - que se limita a gerir a conjuntura, não tem um golpe de asa, não é capaz de fazer algo tão óbvio como contratar um lateral-esquerdo com o mínimo de qualidade, quando o déficit para aquele lugar já vem da época passada?

Em 2019 com uma pré-eliminatória e um possível play-off de acesso à Champions, vários jogadores chegaram em cima dos jogos. Na época passada também há última hora vieram três emprestados, nenhum com opção de compra. Este ano a temporada já começou e a incapacidade para arranjar um lateral - e um avançado! -, carências conhecidas faz tempo, continua. 
Esta é a altura para falar. Depois, fechado o mercado, é com os que estão que temos de nos virar. E aí, se as coisas não correrem bem... não adianta reclamar!

PS - Parabéns a Amaro Antunes e à W52/F.C.Porto por mais uma vitória na Volta a Portugal.


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