Entrando de início com Diogo Costa, Corona, Mbemba, Pepe e Zaidu, Grujic, Otávio, Uribe e Luis Díaz, Taremi e Toni Martínez - algumas surpresas, Corona na direita da defesa, Zaidu na esquerda, dois avançados, depois de em Alvalade só um ter sido opção -, o F.C.Porto esteve concentrado, personalizado, bem organizados, primeiro equilibrou, depois começou a ser atrevido, procurando sair para ataque e contra-ataque sempre que possível, a bola até rondou mais a baliza de Oblak.
O intervalo chegou com um nulo, resultado justo, num jogo equilibrado, sem claras oportunidades de golo, embora com mais critério e assertividade num ou outro lance os portistas poderiam ter marcado.
Na 2ª parte, já com Wendell no lugar de Zaidu, o jogo manteve as características da 1ª, até com o F.C.Porto a mandar uma bola ao poste. Mesmo com a saída de Pepe - entrou Marcano. Mais tarde entrariam Vitinha, Sérgio Oliveira e Pepê, saíram Uribe, Toni Martínez e Luis Díaz -, os Dragões continuaram bem no jogo, tiveram alguns lances que melhor abordados - um livre que Sérgio Oliveira colocou em Taremi e que o iraniano nem dominou e que podia ter sido uma boa oportunidade; outro livre marcado pelo mesmo jogador e que Mbemba com tudo para marcar falhou clamorosamente a cabeçada -, podiam dar-lhe vantagem, que seria justa.
Até que em cima do minuto 80, Taremi aproveita um mau passe para o guarda-redes, toca para a baliza, é derrubado por Oblak, mas a bola entra, golo que o árbitro - um ladrão romeno - invalidou, por um possível toque na mão do iraniano. E para coroar uma arbitragem vergonhosa, o árbitro Ovidiu Hategan expulsou Mbemba quando o máximo seria amarelo.
Nota final:
Foi um F.C.Porto de Champions, um F.C.Porto que honrou os seus pergaminhos na prova rainha da UEFA. Competente, organizado, equilibrado, intenso, defendeu bem, permitiu muito pouco ao adversário e sempre que teve bola procurou sair com critério, pena que na frente o talento de Luis Díaz nunca tenha aparecido.
E antes do jogo, empatar na casa do campeão espanhol seria um feito, depois do jogo fica um sabor amargo, porque era da mais elementar justiça a vitória do F.C.Porto e o feito seria ainda maior.
Frente a uma equipa colectiva e individualmente, fortíssima, foi um F.C.Porto acima das minhas nelhores expectativas.
PS - A Champions League é como o algodão...