Na ressaca de um jogo muito bem conseguido em Madrid, com um resultado - empate - que não fez jus à exibição, o F.C.Porto - Diogo Costa, João Mário, Mbemba, Marcano e Wendell aos 75 minutos Corona, Uribe aos 81 Grujic, e Vitinha, Otávio, aos 75 Francisco Conceição, Fábio Vieira aos 81 Evanilson e Luis Díaz, aos 75 Pepê e Taremi -, bem melhor na 2ª que na 1ª parte, fez um jogo sério, competente, com saídas com criterio para o contra-ataque, teve uma eficácia que deve ser realçada, goleou uma equipa do Moreirense que nos 45 minutos iniciais ainda incomodou.

Entrou e manteve-se atrevido o Moreirense, F.C.Porto demorou a impor-se. Ritmo lento, pouca dinâmica, muito tempo para pensar e executar, poucas oportunidades, um golo de Taremi num penálti indiscutível, deu vantagem aos portistas, mas a equipa de Moreira de Cónegos não se rendia. Manteve sempre o jogo discutido, também chegou a baliza de Diogo Costa com perigo, particularmente pela esquerda, onde Abdu Conté beneficiou de algumas facilidades.

A vantagem mínima dos Dragões ao intervalo, não era injusta, mas o empate também não escandalizaria.

Sérgio Conceição manteve a mesma equipa na etapa complementar e logo nos primeiros minutos o F.C.Porto fez o 2º golo, marcou Luis Díaz, depois de um passe de qualidade de Fábio Vieira. Com uma vantagem de dois golos, os Dragões soltaram-se, passaram a recuperar a bola mais rapidamente, saíram bem para o contra ataque, chegaram ao 3º por Taremi, ao 4 por Luis Díaz, outra assistência de Fábio Vieira, fechou a contagem Pepê, após mais um passe açucarado de internacional sub-21. 

Resumindo, nada a opor à vitória portista, numa exibição que teve bons períodos, particularmente nos segundos 45 minutos.

Uma nota para Fábio Vieira:

Fez três assistências e um jogador que faz três assistências não pode ter nota negativa. Mas na 1ª parte o jovem médio do F.C.Porto nunca teve intensidade, agressividade, não ganhou uma bola dividida. Na 2ª parte, com mais espaço e com a bola no pé, teve critério, definiu e assistiu bem. Ora, o problema é que numa equipa como este F.C.Porto de Sérgio Conceição, não dá para jogar apenas com a bola no pé e quando há espaços.

Outra para algumas exbições, concretamente, Vitinha e Wendell. Gostei do português, o brasileiro também não esteve mal para quem fez o 1º jogo de início. Vê-se que tem qualidade, sabe jogar, preciso de ver em jogos em que seja mais solicitado defensivamente.

PS - Como sabem a partir de amanhã não são permitidos comentários anónimos. Lamento, tentei evitar esta decisão o mais possível, mas estou sem pachorra para aturar alguns verdadeiros especialistas do anonimato.

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