Na 1ª parte, o Sporting com um futebol muito mais simples, mais pragmático, colectivamente melhor, saiu bem para o ataque, aproveitou os erros dos portistas - Marcano e Mbemba um desastre - e os espaços, foi para o intervalo a ganhar justamente, por 1-0, perante um F.C.Porto sem conseguir ligar as jogadas, criar grane perigo - apenas uma boa oportunidade que Corona desperdiçou. Valeu Diogo Costa a evitar que o Sporting aumentasse a contagem.
Resultado justo ao intervalo, superiodade leonina, que Sérgio Conceição tentou contrariar ao fazer duas substituições, aos 39 minutos saíram Marcano e Bruno Costa, amarelados, para as entradas de Manafá - Wendell ficou sentado na bancada e entrou mais uma adaptação, embora menos problemática que a de Marcano - e Sérgio Oliveira.
Na 2ª parte o jogou começou equilibrado, a superiodade colectiva do Sporting desapareceu, o F.C.Porto com a entrada de Toni Martínez para o lugar de João Mário, iam decorridos 65 minutos, melhorou, superiorizou-se, como corolário dessa superioridade e bom futebol, chegou ao empate num grande golo de Luis Díaz. Esse bom jogo portista foi-se perdendo, os de Alvalade acreditaram que podiam chegar novamente à vantagem, mais com a expulsão de Toni Martínez, mas aí valeu a atenção de Pepe para que Diogo Costa só por uma vez estivesse em perigo - remate de cabeça de Paulinho que o guarda-redes dos Dragões defendeu com categoria.
Concluindo, melhores os leões na 1ª parte, melhor o F.C.Porto num período da 2ª, depois equilíbrio, tudo somado, um empate que se aceita, mas a vitória leonina não seria uma injustiça.
O F.C.Porto tem de conseguir jogar melhor mais tempo, não pode jogar apenas durante 15, 20 minutos o futebol com a qualidade que está ao seu alcance.
Notas finais:
Um grande elogio para os colombianos Mateus Uribe e Luis Díaz.
Jogar dois jogos em menos de 48 horas e com viagens pelo meio, é obra! Espero que este grande esforço não se venha a reflectir a curto prazo.
Também espero que tenha ficado claro que Marcano é central. Em alguns jogos até pode dar, nos de maior dificuldade, com extremos rápidos, com qualidade e frente a equipas com um futebol rápido e pelos flancos, não dá.