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domingo, 20 de março de 2022


Gerindo em Lyon para poder ser suficientemente forte para ultrapassar um obstáculo difícil como é o Boavista de Petit, sempre agressivo e determinado, Sérgio Conceição escolheu para iniciar o jogo no Bessa, Diogo Costa, João Mário, Mbemba, Pepe e Zaidu, Otávio, Vitinha, Uribe e Pepê, Fábio Vieira e Evanilson, e o F.C.Porto com vários contratempos antes e durante o jogo - avaria do avião que obrigou a equipa a permanecer em França mais um dia; Taremi acusou Covid e foi baixa de última hora; Pepê após choque com Porozo teve de sair cedo do jogo, iam decorridos 25 minutos -, sofreu, mas venceu com justiça e deu mais um passo importante para a conquista do principal objectivo da época, recuperar o título de campeão.


Quando aos 32 minutos Fábio Vieira fez funcionar o marcador, fez justiça à superioridade portista, a equipa de Sérgio Conceição estava melhor no jogo. Para além do golo invalidado a Pepe - Artur Soares Dias assinalou falta de Evanilson sobre o guarda-redes Bracali -, o F.C.Porto já criado e desperdiçado, não muitas, mas algumas oportunidades. Até ao intervalo o resultado manteve-se, portistas melhor que boavisteiros.


Para a 2ª parte, onde certamente se iria sentir mais o desgaste, era fundamental manter a concentração, organização, defender bem e depois aproveitar os espaços que o Boavista, na procura do empate, ia dar, sair bem para o contra-ataque, tentar "matar" o jogo. E o F.C.Porto podia, teve oportunidades para isso, ter dado o cheque-mate à equipa do Boavista. Ao minuto 62, Artur Soares Dias assinalou penálti, claríssimo, sobre Fábio Vieira e que Evanilson desperdiçou - porque foi o brasileiro a marcar quando estava em campo um especialista como é o jovem internacional sub-21?

Mesmo tendo perdido uma oportunidade de ouro para se por a coberto de surpresas, o conjunto de Sérgio Conceição manteve-se dominador, raramente permitiu veleidades à equipa axadrezada, podia ter feito golo num remate de Evanilson à trave, muitas dúvidas num lance sobre o mesmo jogador na área do Boavista.

Ao minuto 71 saiu Vitinha e entrou Grujic, substituição compreensível, menos compreensíveis, pelo menos para mim, foram as três substituições ao minuto 90 - saíram João Mário, Fábio Vieira e Evanilson, entraram Wendell, Eustaquio e Toni Martínez. A equipa desorganizou-se, nunca mais conseguiu ter bola, sair a jogar, acabou o jogo a sofrer - bola na barra de Diogo Costa -, podia ter cedido dois pontos, quando quase na totalidade do jogo foi bem melhor, o Boavista não criou praticamente nada.


Concluindo, tudo está bem quando acaba bem, mas... haja coração! 


Notas finais:

Agora é aproveitar a pausa para as selecções, descansar muito e regressar em força para um final de temporada que vai ser difícil, mas a vantagem continua confortável. 

 

Mais uma noite em que a equipa teve um grande apoio dos adeptos.


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