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domingo, 6 de março de 2022


Após uma vitória moralizadora em Alvalade, o F.C.Porto, líder do campeonato, deslocou-se até à Mata Real para defrontar o sempre complicado Paços de Ferreira. 

De início com Diogo Costa, João Mário, Mbemba, Pepe e Wendell, Otávio, Vitinha, Uribe e Pepê, Taremi e Evanilson, os Dragões pressionados pelas vitórias de Benfica e Sporting, não podiam facilitar. Não facilitaram, vencerem bem e seguem tranquilos na frente do campeonato.


Boa entrada dos portistas, domínio, superioridade, um golo - marcou Pepê aos 18 minutos -, mas alguma lentidão a soltar, passes errados e um toque a mais, impedia que esse domínio e superioridade resultasse em mais lances de perigo, mais golos. E como do nada, num erro defensivo, em particular de Diogo Costa - tem de ter o tempo de saída correcto, não pode deixar passar a bola à sua frente -, o Paços empatou, Dragões novamente a correr atrás do prejuízo. E não tardou que a equipa de Sérgio Conceição voltasse à vantagem. Com a dupla Taremi/Evanilson em excelente plano e com o iraniano a assistir o brasileiro, portistas novamente por cima do marcador, estavam passados 38 minutos. Ainda antes do intervalo Pepê teve tudo para fazer o 3°, falhou, cabeceando por cima. E as equipas regressaram às cabines com o F.C.Porto na frente, com justiça, mas ficou o aviso. Com o resultado na diferença mínima não se pode relaxar, adormecer.

Na 2ª parte o F.C.Porto entrou ameaçador, aos 52 minutos os suspeitos do costume cozinharam o 3° golo, voltou a marcar Evanilson. Apesar dos dois golos de vantagem, era preciso manter a concentração, não adormecer. Taremi facilitou, assistiu no lado errado, valeu Diogo Costa a evitar que o Paços entrasse no jogo. Não marcaram os da Capital do Móvel, marcaram os da Invicta. Desta feita foi Evanilson a assistir Taremi, portistas com três golos de vantagem ao minuto 59. Sem relaxar demasiado e sem correr muitos riscos, agora sim, Dragões podiam gerir, sem descurar a possibilidade de marcar mais golos. Mas a equipa do F.C.Porto voltou a facilitar, sofreu mais um golo aos 66 minutos - Wendell que tinha repartido culpas no 1º golo do Paços, voltou a deixar entrar um jogador nas suas costas.  Sérgio Conceição aos 73 minutos retirou João Mário e Taremi, meteu Bruno Costa e Francisco Conceição - mais tarde sairiam Evanilson, Otávio e Vitinha para as entradas de Toni Martínez, Grujic e Galeno -, ainda podia ter acontecido mais um golo, mas o resultado já não se alterou. 

Resumindo: 
Vitória indiscutível do líder, a vantagem para o 2º mantém-se, foi-se a síndrome da Mata Real, se é que ela alguma vez existiu. 
Apesar da vitória não merecer discussão, é preciso rever alguns aspectos defensivos. Não podemos sofreu dois golos nas costas do lateral que recupera a passo e reage tarde.

De realçar o grande apoio dos adeptos do F.C.Porto na Mata Real, sem pirotecnia.

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