Sporting C.P. 1 - F.C.Porto 2. Viscondes soltaram o foguetório, mas no final foram os Dragões que festejaram
Depois da desilusão que significou a perda de dois pontos e a possibilidade de cavar para oito a vantagem em relação ao 2° classificado, o F.C.Porto desceu a Lisboa, estádio de Alvalade, para defrontar o Sporting, jogo a contar para a 1ª mão das meias-finais da Taça de Portugal.
A 2ª parte começou com o golo do Sporting e foi bem melhor que a 1ª. Equipa do F.C.Porto desconcentrada com o fogo de artifício, a ser surpreendida, marcando apenas os jogadores leoninos que estavam na área, deixaram Sarabia rematar sem oposição, após livre sobre a esquerda.
Reagiu o F.C.Porto, Taremi quis dominar em vez de cabecear, perdeu uma boa oportunidade.
Quase de seguida, penálti claro sobre Evanilson, Taremi chamado a bater, fez golo, empatou a partida.
Sérgio Conceição que já preparava três substituições, não esperou, entraram João Mário, Otávio e Pepê, saíram Bruno Costa, Grujic e Fábio Vieira, e os Dragões que já estavam melhor, mais soltos e menos complicativos, deram a cambalhota. Jogada magnífica, assistência primorosa com o calcanhar de Taremi, para a concretização de Evanilson.
Não demorou muito para que a dupla Soares Dias no campo e Hugo Miguel no VAR, mostrassem de que massa são feitos. Penálti claro sobre Pepê, nem um outro viram. Inacreditável!
Em vantagem o F.C.Porto abrandou, perdeu algum discernimento, facilitou em algumas perdas de bola fáceis, mas até podia ter feito mais um ou outro golo - grande perda de Otávio, por exemplo -, como podia ter sofrido - valeu uma grande defesa de Marchesín.
Também entraram Toni Martínez para o lugar de Evanilson, aos 84 minutos, aos 88, saiu Vitinha, entrou Fábio Cardoso, mas o jogo terminou sem mais golos.
Concluindo:
Pelo que fez nos segundos 45 minutos, o F.C.Porto é um justo vencedor, deu um grande passo para chegar à final.
Nota final:
O que queria o sonso Amorim no final do jogo? Custou-lhe a deglutir a derrota? Arranjar mais um caldinho como aconteceu no Dragão?
Vergonhosa a pirotecnia com que os viscondes brindaram os espectadores que foram a Alvalade. É caso para dizer, soltaram o foguetório, mas no final foram os Dragões que festejaram.