quarta-feira, 28 de setembro de 2022
No dia que canto os parabéns ao F.C.Porto pelo 129º aniversário...
Isto é mais do mesmo, repetitivo, mas pela importância convém ir recordando.
O desporto português, futebol em particular, era maravilhoso, imperava o desportivismo - isso do fair-play é uma modernice -, o F.C.Porto não contava, o Benfica contava muitíssimo, o Sporting só contava de vez em quando, mas muito mais que agora.
As coisas alteraram-se substancialmente, o F.C.Porto passou a contar muito, o Benfica conta muito menos, o Sporting só tem contado quase de vinte em vinte anos. E perante este cenário a maioria não se conforma, não aceita, tudo serve para tentar mudar o status quo.
Se a isto juntarmos uma comunicação social engajada, recheada de freteiros, recadeiros e cartilheiros, encontraremos as razões para este vale tudo que atinge o F.C.Porto e quem o representa profissionalmente.
Há culpas próprias nesta situação - um Dragão manso, sem poder de fogo, sem o espírito de luta e de combate que o caracterizou e numa situação financeira muito complicada -, mas há, principalmente, muita falta de rigor, isenção, honestidade intelectual, explicada pelo facto de termos uns mídea praticamente falidos e que raciocinam segundo um princípio básico: se os benfiquistas são os nossos melhores clientes temos de lhes dar o que eles gostam... mesmo que isso contrarie o princípio que juramos respeitar, pise sistematicamente a ética e a deontologia.
Não admira que nesta conjuntura apareçam com grande protagonismo algumas figurinhas a explorar o filão. Figurinhas que tudo espremido e tirando o mais triste e fundamentalista anti-portismo, não sobra nada.
PS - Tem sido lindo de ver os cartilheiros do Benfica, com João Gobern à cabeça, todos alinhados na solidariedade para com o Cancella, com o argumento que foi despedido por delito de opinião...
O outro também achava que podia chamar javardo ao treinador do F.C.Porto. Enganou-se, sentou o cu no mocho, foi condenado...