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sexta-feira, 30 de setembro de 2022


Sem margem de manobra e depois da pausa para as selecções, o F.C.Porto defrontou e goleou o S.C.Braga por 4-1, mas podia ter conseguido um resultado mais dilatado e deu uma excelente resposta após dois jogos com resultados negativos e que deixaram marcas. 


Com Diogo Costa, Rodrigo, Pepe, David Carmo e Wendell, Pepê, Uribe, Bruno Costa e Eustaquio, Evanilson e Taremi, o conjunto de Sérgio Conceição começou melhor. Pressão, mais bola, mais perigo na área dos minhotos. Mas se havia muito muita determinação e dinâmica, faltava algum discernimento para encontrar as melhores soluções e definir melhor no último terço.

Até que aos 32 minutos numa jogada de contra-ataque Evanilson fez 1-0, de seguida, mais outra transição rápida, Taremi assistiu Pepê que assistiu Eustaquio para o 2°. De repente o F.C.Porto chegou a uma vantagem que não sendo decisiva, dava algum conforto.

Aos 44 minutos uma saída extemporânea, absurda de Diogo Costa, podia ter comprometido, no único lance de perigo dos bracarenses na 1ª parte. Pouco antes das equipas irem para as cabines, mais uma saída dos portistas com princípio, meio e fim, Rodrigo, Taremi, que Bruno Costa desperdiçou na cara do guarda-redes.

Assim, vantagem do F.C.Porto ao intervalo premiava a melhor equipa, a vantagem de dois golos também era justa.


A perder por 2-0, o Braga mexeu - os Dragões mantiveram o mesmo onze -, reagiu, ao F.C.Porto pedia-se concentração, capacidade para aproveitar os espaços que certamente a equipa de Artur Jorge ia dar na tentativa de encurtar distâncias.

Numa desatenção de Bruno Costa, Braga atirou à barra. Quase de seguida, equipa do F.C.Porto toda desorganizada, os minhotos num contra-ataque e num auto-golo de Pepe, reduziram e entraram no jogo.

Com o meio-campo a dormir, mal na marcação e na construção, era preciso acordar, sofrer de contra-ataque, não. Braga parecia mais fresco.

Só que os Dragões passado pouco tempo cozinharam um prato de excelência, Rodrigo e Taremi, como principais cozinheiros, o iraniano a fazer uma maldade ao central do Braga e assistir Pepê para o 3-1.

Ao minuto 66 saiu Bruno Costa e entrou Otávio. E apesar dos da Cidade dos Arcebispos não se entregaram e voltarem a reagir, alguns jogadores do F.C.Porto em vez de simplificar, complicavam, a partir daí só deu Porto.

Aos 75 saíram Rodrigo e Evanilson, entraram Grujic e Galeno, Pepê recuou para lateral -direito.

Galeno podia ter aumentado a vantagem e acabado com o jogo, falhou, golo que podia ter surgido logo a seguir, Pepe também podia ter marcado.

O guarda-redes Matheus foi expulso, num lance que Artur Soares Dias apitou antes de Otávio aproveitar o ressalto e marcar.

Aos 85 saíram Wendell e Eustaquio, entraram Zaidu e Veron.

Aos 90 um passe de sonho de Otávio colocou Taremi na cara do golo, o iraniano falhou clamorosamente. Aos 93 foi a vez de Zaidu a falhar incrivelmente, o mesmo aconteceu com David Carmo na jogada imediata.

Ainda antes do fim Galeno fez o 4-1, números mais condizentes com aquilo que aconteceu principalmente nos últimos 15 minutos, período em que o conjunto de Sérgio Conceição falhou pelo menos três golos cantados.


Resumindo, vitória clara, incontestável da melhor equipa, numa exibição que teve alguns  períodos muito bons - a entrada de Otávio foi muito importante para estabilizar e permitir à equipa ter bola e criar lances de golo -, outros nem tanto, mas que foi globalmente positiva e moralizadora.


Que na terça-feira frente aos alemães do Leverkusen haja continuidade, num jogo decisivo para o futuro do campeão português na Champions League.


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