quarta-feira, 4 de outubro de 2023
Frente a um Barcelona mais forte individual e colectivamente, logo, favorito, só um FCP de alto nível podia travar o conjunto de Xavi Hernández. Era preciso um Dragão concentrado, organizado, compacto, capaz de em primeiro defender bem, para depois atacar com critério. E foi, com a excepção do minuto 45+2.
Início equilibrado, FCP melhor e mais perigoso, faltava mais assertividade no último terço.
Romário e Taremi mal na definição e decisão - o iraniano já sobre a linha da grande área e enquadrado, preferiu assistir em vez de rematar. Galeno obrigou Cancelo a ser amarelado. Eustaquio sozinho na cara do guarda-redes passou-lhe a bola. Penálti claro não assinalado sobre Taremi.
45 minutos muito bons do conjunto de Sérgio Conceição, oportunidades, mas nenhum golo. Na Champions e frente a estas equipas tem de se aproveitar tudo.
Amarelo a Fábio Cardoso, um exagero.
Aos 33 minutos saiu Lewandowski, entrou Ferran Torres.
Um grande disparate de Romário Baró já no finalzinho da primeira-parte, perda de bola, contra-ataque, originou o golo do Barcelona. Se o empate já era um castigo muito pesado para os azuis e brancos, ir para as cabines a perder era um soco no estômago que poderia ter graves consequências.
Não teve. O reinício mostrou um Porto inconformado, à procura de ser feliz, mas a pólvora continuava seca, os lances de bola parada confrangedores.
Pepê completamente sozinho, foi incapaz de rematar à baliza, deixou-se desarmar na cara de Ter Stegen. Inacreditável! De seguida mais do mesmo jogador, incapaz de assistir, permitiu o corte quando tinha dois colegas em boa posição.
Continuava a falta de contundência na altura da finalização, a incapacidade para fazer um golo - Wendell e Taremi tiveram boas chances.
Aos 64 saiu Romário Baró - com excepção do disparate que custou o golo do Barcelona, fez um jogo razoável -, entrou Evanilson
Ter Stegen salvou os catalães a remate de Galeno. Só dava Porto.
Aos 77 minutos Cancelo cortou com a mão, o árbitro assinalou penálti, o VAR mandou verificar e reverteu, argumento, a bola bateu primeiro na mão de um jogador dos portistas.
Aos 84 entraram Nico, Iván Jaime, Namaso e Francisco Conceição, saíram João Mário, Varela, Galeno e Taremi.
Dragões sempre a insistir, sempre à procura do empate,
Taremi ainda marcou, mas estava em fora-de jogo.
O jogo acabou com o FCP a carregar, em cima da área, o Barcelona só defendia, mas o conjunto azul e branco, incapaz de marcar pelo menos um golo.
Uma tremenda injustiça. Mas quem tem tanto domínio, tanta superioridade, tanta qualidade até à área, várias oportunidades e não marca um golo só pode queixar-se de si próprio.
Na melhor exibição da época, se o empate já era muito injusto...