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quarta-feira, 25 de outubro de 2023



Um Dragão sem chama, uma sombra e com uma exibição à imagem das que tem realizado nas provas internas na 1ª parte, mas completamente diferente e de nível Champions na 2ª, venceu o Antuérpia por 4-1, depois de estar a perder ao intervalo por 1-0.


Com Diogo Costa, João Mário, Pepe, David Carmo e Wendell, André Franco, Varela, Eustaquio e Galeno, Pepê e Taremi, o conjunto de Sérgio Conceição entrou mal, precipitado, incapaz de ter bola, circular com critério, abordar o último terço da melhor forma. E como os belgas defendiam com muitos, Dragões raramente construíam uma jogada em condições, criavam perigo. Neste período não havia um único jogador que se destacasse, alguns abusavam das asneiras.
Na primeira jogada de perigo, depois de uma perda de bola do Antuérpia a meio-campo, Taremi completamente sozinho e assistido por Galeno, falhou clamorosamente e ficou a reclamar penálti sem razão.
Os belgas na primeira vez que tiveram uma oportunidade, marcaram, beneficiando de uma abébia da defesa portista - quatro à bola, não aliviaram, deixaram o marcador do golo sozinho. Era um castigo merecido pela forma desastrada, má demais para ser verdade, como o FCP se exibia.
Aos 43 minutos saiu Wendell lesionado, entrou em boa hora, Evanilson, André Franco passou para a lateral esquerda da defesa.
David Carmo, mais uma vez, levou um amarelo sem qualquer necessidade. Há jogadores assim, pouco inteligentes.
A primeira-parte terminou com os belgas a beneficiarem de dois cantos, felizmente sem consequências.

Ao intervalo a desvantagem penalizava a pior exibição dos portistas na edição 2023/2024 da Champions League. Foi o pior Porto do campeonato aquele que esteve nos 45 minutos iniciais em Antuérpia.

Sérgio Conceição não mexeu ao intervalo e a 2ª parte não podia ter começado melhor. Logo no 1° minuto, Evanilson rematou, a bola sofreu um desvio num defesa e traiu o guarda-redes. Estava feito o empate.
Quase de seguida, Taremi falhou, a bola sobrou para Eustaquio, atirou para a baliza, defesa cortou com o braço, mas o VAR não assinalou, mas era penálti. 
Não aconteceu nesse lance, aconteceu pouco depois a reviravolta. João Mário assistiu para golo de Eustaquio.
Em vantagem o FCP não abrandou, saiu bem para o contra-ataque, mas o timing de soltar a bola em condições era errado e não saía em condições - Pepê e Galeno dois bons exemplos.
Aos 63 minutos, canto, defesa batida, bola na barra de Diogo Costa.
Na resposta, tudo bem feito, mas Pepê, pela enésima vez, sozinho, falhou mais um golo fácil. O jogo estava como o FCP gosta, mas era preciso aproveitar os espaços, definir, passar e finalizar bem.
Aos 65 minutos saiu André Franco, entrou Sánchez para lateral-direito, passou João Mário para a esquerda.
Passados 3 minutos o conjunto de Sérgio Conceição fez aquilo que se pede a uma equipa do nível dos Dragões. Uma jogada de contra-ataque muito bem delineada, excelentes João Mário e Pepê, para um grande golo daquele que é, de longe, o melhor avançado do FCP, Evanilson.
Com dois golos de vantagem a 20 minutos do fim, concentração, critério, não sofrer, se possível, aproveitar as oportunidades, não desperdiçar, mas principalmente não deixar os belgas regressar ao jogo.
Assim foi. Aos 84 minutos Evanilson completou 45 minutos de sonho com um hat-trick e fez o 4º do FCP, resultado final. Antes tinham saído Eustaquio, Varela e Pepê, entrado Nico, Grujic e Francisco Conceição.

Resumindo, se a 1ª parte foi de sombra, na 2ª o Sol brilhou muito e o FCP regressa a Portugal com uma excelente vitória, mais uns milhões na conta e bem colocado para atingir os seus objectivos de chegar aos oitavos-de-final da prova rainha da UEFA - basta vencer os jogos em casa. 


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