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terça-feira, 7 de novembro de 2023


Depois de uma noite terror na última sexta-feira, o FCP regressou à competição na Champions League. Frente ao Antuérpia, a quem tinha ganho na Bélgica e de goleada. O conjunto de Sérgio Conceição, de início com Diogo Costa, João Mário, Pepe, David Carmo e Zaidu, André Franco, Varela, Eustaquio e Pepê, Evanilson e Taremi, entrou mal, a errar sucessivos passes - Pepê abusava -, um dos quais só não deu golo porque o jogador dos belgas completamente sozinho falhou na cara de Diogo Costa. 

O primeiro ameaço dos portistas aconteceu em cima dos 15 minutos, Evanilson podia ter feito melhor.
Era um Porto pouco inspirado, raramente fazia bem, encontrava o melhor caminho para chegar à área, o que facilitava a vida ao Antuérpia que só precisava de estar atento defensivamente.
Nova jogada de perigo apenas em cima da meia-hora. Pepê sozinho começou por falhar o golo, Eustaquio foi atropelado quando ia recargar, penálti que Evanilson não desperdiçou. Dragões em vantagem sem que se possa dizer que fizeram muito por isso.
Nem o golo melhorou a prestação da equipa de Sérgio Conceição. Os passes errados continuaram, a dificuldade em circular bem e depressa, conseguir um futebol fluído, construir jogadas com princípio, meio e fim, com perigo, mantinha-se, o intervalo chegou com o FCP na frente, valia o golo de Evanilson. 
Era um resultado justo, mas a exibição deixou a desejar.

Portistas com o mesmo onze no reinício, e a cometer os mesmos erros. Futebol sempre muito lento, denunciado, dificuldades em passar bem, encontrar as melhores soluções.
Aos 50 minutos Antuérpia com menos um, expulsão correcta, entrada muito dura sobre Zaidu. Teoricamente vida facilitada para os azuis e brancos.
Os belgas com 10 ficaram mais atrás, mas o FCP não só foi incapaz de encontrar os espaços para criar lances de golo, como afunilava, facilitava, perdia a bola, permitia saídas no contra-ataque ao Antuérpia.
David Carmo, que até estava bem no jogo, mais uma vez fez asneira, entrada fora de tempo, correu riscos de ser expulso.
Taremi arrastava-se, só fazia asneiras, saiu para a entrada de Francisco Conceição aos 69 minutos.
Só aos 73 o FCP esteve perto do golo, Evanilson atirou para defesa do guarda-redes.
Quase de seguida foi André Franco a falhar um golo cantado. A incapacidade desta equipa em  fazer golos, mesmo em situações fáceis é surreal. Para além disso não há criatividade, muito menos génio, alguém que faça mais que o óbvio, decida.
Aos 82 entraram Namaso, Sánchez e Navarro, saíram Zaidu, André Franco e Evanilson. Pouco antes os belgas ameaçaram.
É de arrancar cabelos a forma como o FCP, em casa, com mais um durante 45 minutos e frente a um adversário fraco, não consegue matar o jogo. Depois de Pepê, pela vigésima vez, voltar a falhar um golo feito, o Antuérpia podia ter empatado, falhou na cara de Diogo Costa.
Já nos descontos, foi Pepe, com 40 anos , a fazer o 2°, dar tranquilidade aos portistas - eu se fosse avançado sentia-me envergonhado.

Com esta vitória o FCP chega aos 9 pontos, mas se já conseguiu a garantia de continuar nas provas da UEFA, com a vitória do Shakhtar frente ao Barcelona, ainda tem de fazer, pelo menos, um resultado positivo no jogo do Dragão contra os ucranianos.

Foi mais uma vitória justa, mas foi mais uma exibição cinzenta, com a ineficácia a voltar a ser o prato do dia.

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