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segunda-feira, 17 de junho de 2024

 



Obviamente, não vou esmiuçar tudo, fica apenas um pequeno resumo da entrevista. 

A sustentabilidade financeira não acompanhou o sucesso desportivo.
É tão óbvio que não merece discussão.

Somos um clube de sócios e para os sócios e é desta forma que temos de atingir a sustentabilidade financeira. O FCP pode resistir enquanto clube de sócios. Para isso temos de ganhar desportivamente.
É por aí, o papão da venda do clube aos árabes, tão agitado na campanha, continua a dar vontade de rir.

Auditoria forense a partir de Julho.
Também é por aí e para cumprir a promessa de campanha: se se apurar e provar que houve quem prejudicasse o FCP, quem usasse o FCP em benefício próprio, tem de ser denunciado e pagar por isso.

Renegociação de dívidas, estamos a discutir com três bancos para em breve tomamos melhor decisão para resolver o problema do financeiro do FCP.

Nova época.
Temos de ser cirúrgicos nas contratações.
Transferências. Queremos recuperar esse FCP negociador. Se acontecerem vendas, temos de voltar a ser aquele clube, digo eu, que contratava e formava bem, valorizava, transferia com mais valias, reinvestia parte e assim sucessivamente.

Pepe como jogador, não, mas se quiser continuar noutras funções tem a porta aberta.
Sérgio Conceição tem 365 dias para quando quiser ter a homenagem merecida.

Claques (GOA) no futuro vamos ter um novos protocolos, com os apoios a ser aprovados em AG. Isto para 2025/2026, para a próxima temporada vamos obedecer a um protocolo directo entre direcção e GOA. A direcção tem estado em contacto com as pessoas da Associação Super-Dragões, para encontrar soluções que agradem às duas partes para o curto prazo.

Treinador, a escolha foi natural. Olhamos para o Vítor Bruno numa solução de continuidade e a direcção desportiva achou que era a pessoa indicada. Mais tarde, na apresentação, ainda ficou mais vincada a constatação de que era o homem certo.
E não há desculpas, papéis de coitadinhos, ser campeão é sempre o principal objectivo do FCP. "Não estou aqui para perder, a exigência está presente em cada momento e em cada decisão. Tenho uma fé inabalável de um futuro vencedor e na sustentabilidade do FCP."

Nota final:
O presidente AVB tem procurado ser diplomata, respeitador, agregador, até é capaz de dar a outra face. Mas há uma pequena resistência, bem identificada, que não se conforma, não lhe perdoa a ousadia e que continua agarrada ao passado, mesmo que o passado mais recente, financeiramente, seja negro coloque o FCP numa situação dificílima, em risco de incumprimento junto da UEFA com a consequente exclusão das provas europeias em 2025/2026.

Para esses é preciso lembrar e mostrar com o quadro em anexo que enquanto o FCP tinha grandes dificuldades em honrar os compromissos junto de fornecedores, empresários, profissionais ao seu serviço e até trabalhadores, os administradores recebiam milhões de euros de prémios de gestão.
E sobre a questão dos prémios e porque tenho ouvido muitos disparates, é preciso dizer mais uma vez o seguinte:
Um, a Comissão de Vencimento apenas propõe, não obriga ninguém a aceitar prémios. Dois, o accionista maioritário da SAD do FCP, é o FCP clube. Logo, são os dirigentes do clube, isto é, naquele caso, os directamente interessados, que na AG da SAD votam a favor, aceitam os prémios propostos. 
Receber prémios de gestão quando a gestão é uma desgraça, quando ao mesmo tempo a SAD andava a pedir dinheiro a sócios, o FCP estava sob a alçada da UEFA por violação do fair-play financeiro é um escândalo.
Digo isto há muito tempo, por exemplo, em Outubro de 2019 um post com o título: "Portismo pago a peso de ouro".

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