domingo, 14 de julho de 2024
Vítor off-the-record Pinto, porta-voz oficioso da família Conceição, parece uma barata tonta. Ao contrário do que já tinha dito - até 2ª feira, dia 15 e último dia em que a cláusula está nos 30 milhões, vai aparecer um clube a chegar-se à frente. E é um clube que Francisco quer, ele é que vai escolher...-, agora parece que já não é assim, a proposta vai chegar, sim, mas quando a cláusula passar para 45 milhões de euros. Compreende-se, os vários clubes que estão interessados no "Espalha Brasas" estão todos ricos, podem perfeitamente pagar mais 15 milhões... Claro que pode sempre aparecer uma espécie de Al Nassr europeu...
Aguardemos pelos próximos capítulos para então, sim, dizer qualquer coisinha...
F.C.Porto 4 - Al Arabi 0. Naturalmente...
No primeiro jogo em que foi possível ver o FCP, curiosidade em saber se havia algo de muito diferente, por exemplo no modelo, sistema, lances de bola parada - nas duas últimas épocas um verdadeiro desastre.
Mesmo sem alguns jogadores que, em condições normais, serão titulares e sem revoluções, o FCP de início com Cláudio Ramos, João Mário, Fábio Cardoso, Gabriel Brás e Martim Cunha, Grujic, Nico González, Rodrigo Mora e Romário Baró, Danny Damaso e Toni Martínez - onze com três jovens da formação -, fez frente aos cataris do Al Arabi um jogo simpático, confirmou o favoritismo, venceu naturalmente por 4-0.
Na primeira-parte, um golo, marcou Namaso aos 4 minutos, uma bola na barra e uma excelente defesa do guarda-redes do Al Arabi a remate com selo de golo de Rodrigo Mora, uma atrapalhação de Toni Martínez quando, se fizesse bem, no controlo e domínio da bola, ficaria em muito boa situação para marcar, marcaram a superioridade do conjunto de Vítor Bruno nos 45 minutos iniciais.
Resultado devia ter mais um golo para os portistas.
Na segunda-parte FCP com o mesmo onze, podia ter marcado logo nos primeiros minutos. Canto também muito bem marcado, agora do lado esquerdo por Mora, Fábio Cardoso e Grujic perto do segundo. Que entrou logo de seguida, marcou Toni Martínez num remate de ângulo difícil que surpreendeu o guarda-redes.
Os cataris reagiram, FCP perdeu frescura, deixou de ter tanta bola, o jogo equilibrou-se, o último reduto portista foi sujeito a mais trabalho.
O futebol tem destas coisas. Uma bela jogada de ataque, Rodrigo Mora para João Mário, linha do fundo, toque para trás como mandam os livros, Nico no sítio certo para ampliar a vantagem. Logo de seguida muitas alterações, apenas ficaram Cláudio Ramos e João Mário, entraram Zé Pedro, Otávio, Gonçalo Sousa, Alan Varela, André Franco, Ivan Jaime, Galeno, Gonçalo Borges e Fran Navarro. Depois saiu João Mário e entrou Vasco Sousa, não muito tempo depois saiu Cláudio Ramos entrou Diogo Fernandes.
Dragões sempre tranquilos, foram gerindo, ainda fizeram mais um golo, marcou Fran Navarro, em mais uma excelente triangulação, Ivan Jaime, André Franco para a finalização do espanhol. O jogo chegou ao fim com um resultado natural, dilatado e que não oferece discussão.
Agora vamos aguardar por testes mais complicados frente às equipas austríacas, Áustria de Viena e Sturm Graz.
Dos jovens referidos no inicio do texto, Gabriel Brás e Rodrigo Mora confirmaram que têm talento, potencial e capacidade para ter futuro de Dragão ao peito, Martim Cunha foi uma belíssima surpresa. Quero ver mais num contexto diferente na exigência. Mas para já, sobe bem, cruza bem, marca muito bem os cantos do lado direito. Pena que Fábio Cardoso pareça apostado a receber e jogar sempre para a direita, em vez de virar o corpo e colocar na esquerda.
Os jovens da segunda-parte não deram tanto nas vistas, mas isso não significa nada. É preciso continuar a dar-lhes confiança e testá-los.