sábado, 26 de abril de 2025
Com possibilidade de chegar ao 3° lugar por via do empate do Braga em Famalicão e depois de uma semana atribulada com muito samba e pagode, o FCP tinha na Amadora frente ao Estrela ainda a lutar para se manter na 1ª Liga, um obstáculo difícil, mas que estava obrigado a ultrapassar. Não ultrapassou e pior, não só perdeu a possibilidade de subir ao 3° lugar como ficou mais longe do Braga.
Com Cláudio Ramos no lugar do lesionado Diogo Costa, Zé Pedro, Eustaquio e Marcano, João Mário, Alan Varela, Fábio Vieira, Francisco Moura, Rodrigo Mora, Deniz Gül e Pepê, o conjunto de Martín Anselmi entrou no jogo de uma forma inaceitável, continuou a jogar pessimamente. Foram 45 a fazer asneiras, a mostrar uma incapacidade total em jogar. O Estrela criou várias oportunidades claras, chegou com justiça à vantagem aos 37 mínimos. O conjunto da casa é que parecia a equipa grande, o FCP uma equipa muito pequenina. O conjunto nortenho é um verdadeiro caos, um aglomerado de jogadores que andam por ali a cometer erros sucessivos, alguns que não se perdoam a miúdos dos iniciados muito menos a jogadores de uma equipa sénior com as responsabilidades do FCP. A equipa de Martín Anselmi é uma equipa com cinco atrás, mas que defende mal, uma sem meio-campo nem ataque.
O jogo chegou ao intervalo com o Estrela na frente pela diferença mínima, resultado muito lisonjeiro para o FCP.
Quando se pensa que esta equipa não pode jogar pior, ela surpreende e ainda desce mais na qualidade de jogo. Esta 1ª parte foi das exibições mais pobres que vi ao FCP, não desta época, mas desde que acompanho os azuis e brancos e isso já tem muitas décadas.
Depois de uma vergonhosa 1ª parte, era impossível não melhorar na 2ª. Melhorou, mas muitíssimo pouco ou nada.
No recomeço Samu substituiu Deniz Gül e o FCP foi à procura do golo, mas sem criar muito perigo. Do nada, após uma falta clara não assinalada sobre Fábio Vieira, contra-ataque, penálti assinalado pelo VAR - o famoso Mota do talho viu o derrube de Cláudio Ramos, mas a falta anterior passou-lhe ao lado -, golo, Estrela aumentou a vantagem.
Anselmi tirou Francisco Moura e Eustaquio, meteu Martim Fernandes e William Gomez, mais tarde Namaso substituiu Pepê e André Franco entrou para o lugar de Alan Varela.
O FCP tentou reduzir distâncias, teve mais bola, mas foi o seu guarda-redes que foi obrigado a aplicar-se mais e o 3° dos da Amadora esteve mais próximo que o 1° do FCP. É difícil qualificar jogadores que só fazem asneiras. É difícil ver equipas que apenas lutam para não descer a exibirem-se muito melhor que o FCP, apresentarem processos de jogo muito mais elaborados e consolidados que o FCP. É difícil encontrar alguma coisa de positivo neste Porto que parece apostado, semana após semana, em cobrir de vergonha a sua imensa massa adepta.
A parte final do jogo foi penosa, nem uma oportunidade flagrante o conjunto da Invicta conseguiu.
O jogo chegou ao fim com a vitória justíssima do Estrela que até podia ser por números mais elevados.
É preciso dizer também que este Porto de Martín Anselmi é muito pior que o de Vítor Bruno e a todos os níveis.
Independentemente desta porca miséria, é preciso dizer também que está ao preço da uva mijona roubar o FCP. Como é que Manuel Mota, o talhante de Vila Verde, cujo histórico de prejuízos ao FCP enquanto árbitro dá pano para mangas, não analisa no VAR todo o lance, vê bem em benefício do Estrela e não vê nada sobre o roubo ao FCP?
Estamos num tempo em que qualquer um nos mija em cima e nós aceitamos sem reclamar.