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segunda-feira, 7 de janeiro de 2008


Começo neste post por tirar o chapéu e homenagear os portistas, que, apesar dos pobres espectáculos que lhes são proporcionados, acorrem sempre em número elevado ao Estádio do Dragão.
Infinita paciência a nossa!
Ontem contra a Naval, estavam reunidas as condições para uma boa exibição e um jogo tranquilo: o adversário não era dos mais fortes, Benfica e Sporting tinham perdido pontos no dia anterior ( sempre um factor de motivação e galvanização ), havia que dizer claramente, não! à perspectiva que paira na cabeça dos portistas; será que vai acontecer o mesmo da época passada, após a pausa do Natal? Mas, fundamentalmente, apagar a péssima imagem deixada na Madeira, no último jogo do ano anterior. Infelizmente, no novo ano, foi mais do mesmo... uma clara oportunidade perdida. Mais uma!
A análise do jogo é facil: a primeira-parte foi má! A segunda, com excepção dos 15 minutos iniciais ( até ao golo ), foi também a baixo dos mínimos exigíveis.
A pergunta que se coloca é: quando o F.C.Porto lidera o campeonato destacado, está nos oitavos-de-final da Champions League ( vencendo o grupo à frente do vice-campeão europeu, Liverpool ), justifica-se esta avaliação tão crítica? Penso sinceramente que sim e explico porquê.
Nestes novos tempos, em que o futebol sofre a concorrência feroz, das televisões, da internet, dos jogos e mais jogos electrónicos, das comodidades variadas dos Shopping's, da crise económica e financeira e de tantas e tantas ofertas que não existiam há anos atrás... O espectáculo se não for atractivo, não entusiasmar, se os artistas não estiverem sempre motivados e mobilizados... a curto prazo, não há paixão que resista!

O F.C.Porto vive esse dilema: os títulos sucedem-se, as vitórias têm sido muitas, mesmo assim, apesar de termos médias muito aceitáveis, o público no Dragão tem diminuido. Como inverter a situação? Com imaginação, com novas ofertas, mas, fundamentalmente, com mais e melhores exibições da equipa.
Não há campanhas, apelos ou promoções que resistam a tantos e tão fracos espectáculos.
Têm a palavra os profissionais do F.C.Porto, principalmente aquele que considero o maior responsável; o treinador Jesualdo Ferreira.
Notas finais: que aquele triste espectáculo, protagonisado por Luisão e Katsouranis, nunca se passe no F.C.Porto.
Que o presidente do Benfica, deixe de utilizar, ao melhor estilo do baixinho de Palmela " vocês sabem do que eu estou a falar " um discurso de ataque contra outra pessoa, sem ser capaz de dizer o nome do visado. Pede-se mais a um presidente de um grande clube!
Que " a vitória foi justa embora a exibição não tenha sido brilhante " passe a ser a excepção e não a regra nas conferências de imprensa de Jesualdo.
Que nunca os adversários do F.C.Porto marquem primeiro...



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