domingo, 13 de janeiro de 2008
Empurrados por uma pressão boa ( o 2º classificado tinha acabado de perder mais 2 pontos ), daquelas que motivam e galvanizam ( não é Sr. Prof.? ), também e porque não, com medo que Jesualdo se voltasse a irritar, os jogadores do F.C.Porto entraram com tudo: determinação, garra, convicção, vontade de vencer e convencer. Conseguiram-no de uma forma que não deixa dúvidas no espírito de ninguém, na melhor exibição da época. Contra uma equipa boa ( que ninguém duvide), bem orientada, recheada de bons jogadores, os profissionais portistas iluminaram o Dragão, com períodos de bom futebol que nos fizeram recordar épocas inesquecíveis.
A exibição colectivamente muito forte, com um meio-campo que joga de cor, a tranquilidade do resultado, a certeza da vitória, permitiu aos jogadores que entraram o fizessem com menos pressão e pudessem dar um cheirinho do seu real valor. Foi o que aconteceu com M.González, mas, principalmente com Ernesto Farías que deixou água na boca nos cerca de 10 minutos que jogou. O avançado argentino que tem cartel no seu país e mais de uma centena de golos no campeonato, com um golo e uma bela assistência para outro, provou que com calma, sem precipitações, pode ser o atacante que o F.C.Porto precisa. Esperemos que no próximo jogo, para a taça, com o D. das Aves, possa confirmar tudo de bom que deixou adivinhar no jogo de ontem.
Lisandro, mais uma grande jogo, foi considerado o homem do jogo; é justo, embora tenha havido muitos a quem a distinção, não ficaria mal.
Com exibições como a de ontem nem era preciso o Dragon Seat, os lugares anuais vendiam-se como pãezinhos quentes.
Ontem no Dragão, ao ver o monolugar que tinha sido apresentado no dia anterior, respirei de alívio.
Corria por aqui, pelos vistos era só um rumor, que o " ciganito " tinha fugido com o carro.
O que eles inventam a teu respeito Quaresma!