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sexta-feira, 11 de janeiro de 2008




O que vai é Hélder Postiga: em 5 de Setembro após o fecho das inscrições e perante a continuidade do internacional português, fiz um post em que resumidamente dizia o seguinte. A favor do jogador natural das Caxinas temos: " jovem ( tem apenas 25 anos), talentoso, é oriundo da formação azul e branca, é uma aposta de Scolari..."
Contra: " Mourinho, Adriaanse e agora Jesualdo, ao fim de algum tempo perderam a paciência e colocaram-no fora das opções. Além disso, sempre que saiu do F.C.Porto (Tottenham e Saint-Etienne), não se afirmou."
Dizia também: " o clube não deve desvalorizar um activo importante e chegados a Janeiro logo se vê."
No fim citava Mourinho que no seu 1º livro dizia: "H.Postiga é um jogador com um potencial enorme e se quiser ouvir os conselhos dos outros, pode ir muito longe no futebol mundial."
A conclusão dizia: " Ainda é tempo! Tem a palavra o jogador e quem o rodeia."
Postiga perdeu a oportunidade, mais uma de confirmar tudo o que prometeu, sai para a Grécia (Panathinaikos), onde vai encontrar um técnico (José Peseiro) que o quis muito.
Ala que se faz tarde Hélder e boa sorte!


O que vem é Hélder Barbosa: talento puro da formação azul e branca, o jovem de Paredes tem um enorme potencial e uma grande margem de progressão. Esquerdino com qualidade, coisa rara nos dias de hoje, o jogador emprestado à Académica está agora ( livre de várias lesões que o atormentaram), a demonstrar toda a enorme gama de recursos que se adivinhavam e que faziam dele uma grande promessa do futebol português. Vai regressar ao F.C.Porto e é um regresso consensual. Os adeptos portista gostam dele e esperam muito dele. No entanto é preciso ter calma, paciência, não lhe pedir mundos e fundos, dar-lhe tranquilidade para que possa, num clube de exigência máxima, render o que está ao seu alcance.
É fundamental também, que o jovem Hélder não se deslumbre, não queira mostrar e fazer tudo de uma vez, não esteja obcecado em justificar aquilo que todos os portistas e não só, já há muito reconhecem.
Este regresso espero que seja um sinal claro dos novos tempos, onde a aposta na formação seja definitivamente para valer e não um slogan muito bonito, mas que não passa do plano teórico.
Têm a palavra a Administração da SAD e o treinador J.Ferreira.


Quem devia vir era Cláudio Pitbull: o jogador emprestado ao Setúbal, que ingressou no F.C.Porto em Dezembro de 2004, foi vítima de uma conjuntura complicada que os portistas recordam sem saudade. Numa época atípica ( 3 treinadores), C.Pitbull teve como outros, grandes dificuldades e nunca teve oportunidade de mostrar o seu verdadeiro valor. Ao brasileiro ao contrário de outros, nunca foi permitido fazer uma pré-época que constantemente reclamou. Vá lá saber-se porquê!
Várias vezes emprestado, chegou ao clube sadino onde um técnico jovem, competente, que sabe motivar, está a tirar dele aquilo que Pitbull tem de melhor e levou no passado, o F.C.Porto a contratá-lo.
Merece uma chance, entre outras coisas, com ele o Dragão ganhava alguém, capaz de marcar bem cantos e livres.

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