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sexta-feira, 28 de novembro de 2008










A pedido do Caneta.bic...

Do Rui recordo o homem simples - conheci-o pessoalmente em casa de um cunhado meu. Estivemos a petiscar e a jogar à Sueca, jogo em que o Rui era um excelente jogador -, discreto, tímido, até.
Recordo o magnífico jogador, que depois de uma época apagada, estava com Robson, em grande forma e capaz de fazer "explodir" todo o talento, de um médio, duro, valente, com bom remate e boa técnica, um médio como se diz agora: box-to-box - área a área -.
Recordo o grande carinho e admiração, que o técnico inglês tinha por ele e a tristeza que o invadiu, quando da tragédia que vitimou o "Russo" de Vale de Cambra.
Sir B.Robson trazia até, uma foto do Rui no tablier do carro.
Recordo o jogo da Supertaça na Luz - estive lá - em que o Rui marcou um grande golo a Preud' Homme, mas viria a ser expulso, facto que o impediu de ser convocado, ir para estágio e evitar o trágico acontecimento.
Recordo o 1º jogo da 1ª época do Pentacampeonato, contra o Braga nas Antas, sendo o R.Filipe o autor do golo que inaugurou o marcador, na vitória portista por 2-0. Kostadinov fechou a contagem.
Kostadinov que foi o único elemento do plantel, que não foi ao funeral - alegou que era o seu dia de descanso e por isso não ia -, funeral que foi uma grande manifestação de pesar - eu assisti e vi -, com milhares de pessoas a prestarem a última homenagem, ao homem, ao amigo, ao profissional.
Recordo o último jogo e a festa do título, que os profissionais do F.C.Porto dedicaram ao colega, prematuramente desaparecido, tendo dado a volta ao Estádio, com uma tarja e uma camisola com o nº 6, que era normalmente, o nº do Rui.
Recordo, recordo, recordo...
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