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sexta-feira, 28 de maio de 2010



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Luís Roquete no Jornal do Sporting:
«Hermínio Loureiro (H.L.) ao revelar só agora ao semanário “Sol” informações de algumas situações pessoais vividas durante o mandato que não conseguiu acabar, vem reforçar a leitura da falta de preparação e de perfil para ser presidente da Liga. Na entrevista uma constatação “Vêem-no como aliado do Benfica, mas define-se como Sportinguísta”. O porquê desta situação não mereceu nenhuma reflexão do próprio, mas deve ser aprofundado. É bom lembrar que a principal bandeira para a sua eleição foi acabar com acontecimentos estranhos que ficavam inexplicáveis, que acrescidos de uma evidente dualidade de critérios punham, em causa a credibilidade e a verdade do futebol Português.
A inocente isenção e a falta de poder são imagens que tenta passar da sua actuação. O que não lhe ficam bem nem correspondem á verdade e poder do cargo.
A imagem de isenção que pretendia ter, poderia quanto muito ser confundida com a tonalidade verde da sua dita preferência clubista, mas o somatório de sucessivos factos alguns gritantes, sempre a beneficiar o mesmo clube com omissão, conivência e a participação de H. L. deu lugar ao encarnado vivo com que está hoje marcado e pelos vistos sintonizado. Conforme se depreende da entrevista não foi por falta de avisos do Sporting e de outros. O que vem demonstrar a profunda influência de Victor Pereira e de Ricardo Costa. O presidente da Liga apesar de todo o poder que teve acabou moldado e influenciado, com a particularidade de mesmo tingido de encarnado continuar a elogiar a competência e a defender a imparcialidade dos presidentes da Comissão Disciplinar e da Arbitragem da Liga. O contraste das situações dos túneis demonstra que umas vezes a lei é inapelável, o Boavista desceu de divisão, outras jogadores de alta competição ficam suspensos durante meses (por acaso adversários directos dos encarnados) outras situações envolvendo possíveis penalizações de diversos responsáveis benfiquistas ficaram entre o inconsequente e o esquecimento e não estou apenas a referir-me a situações desta época. (O Benfica e os túneis são notícia sempre actuais como se prova com o último jogo da digressão em Toronto mais confusão. Se for a Liga a decidir o Panathinaikos que se ponha a pau.) A forma descontraída e de certa naturalidade com que foi tratado o caso do obeso adepto equipado de diabo vermelho que entrou em campo durante o jogo no estádio da Luz apertando o pescoço ao árbitro auxiliar e sentando-se depois no seu lugar será sempre um ponto pitoresco. As vergonhosas dualidades da arbitragem, a pressão e a penalização sobre quem se queixava de erros constantes e marcantes de arbitragem atingiram o Sporting no seu todo, dirigente, jogadores e treinador. Um exemplo paradigmático da envolvência de H.L. ficou patente na final da Taça da Liga entre Sporting e Benfica, perante a escabrosa actuação dos árbitros e da demonstração inquestionável de não ser apenas um erro, e na sequência da mais que justa indignação de milhões de Sportinguístas veio com voz grossa deturpando situações atacar e penalizar o Clube que se diz simpatizante. Entre a verdade e o de respeito desportivo, ou a defesa dos homens orientados por Victor Pereira não hesitou. Para não me tornar fastidioso nem abrir mais gavetas da memória termino dizendo que foram factos como estes que me levam a classificar a actuação de Hermínio Loureiro como o presidente subalterno.»

Dois artigos muito interessantes sobre Hermínio Loureiro, um de Rui Moreira e outro de Luís Roquete no Jornal do Sporting. Sobre o artigo de Rui Moreira, tenho pena que não tenha citado totalmente L.Filipe Vieira e esta pérola que o presidente do Benfica disse sobre Hermíno:«Eu não exigi nenhum Paulo Gonçalves. Não fui que estive em Óbidos a falar duas horas com o senhor Paulo Gonçalves, não lhe prometi nada, nem que ele entraria na Liga. Aqui a brincadeira tem a ver com outros clubes e outros presidentes. Se o nome do senhor Paulo Gonçalves aparecer ligado ao Benfica outra vez, eu conto a verdade toda, não só dessa como de todas. Se ele vier dizer mais alguma coisa eu terei de falar de conversas que tive com ele de coisas muito complicadas. Não pode andar a dizer mal de pessoas por trás e de frente dizer outra coisa»

De Luís Roquete, retiro a parte final: «... termino dizendo que foram factos como estes que me levam a classificar a actuação de Hermínio Loureiro como o presidente subalterno.» Concordo, presidente subalterno, um presidente completamente de cócoras perante o Benfica. Porquê? Só porque sabia que era a única forma da propaganda vermelha nunca se meter com ele e só receber elogios, como se vê todos os dias? Porque teve medo das ameaças de Vieira? Ou será, que tal como alguns árbitros, também foi ameaçado?

Como conclusão poderei dizer, que um anão, por mais que se ponha em bicos dos pés, nunca deixará de ser um anão.

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