Hélder Pacheco leva-nos, com o génio da sua escrita, até, como ele diz, "Aos dragões anónimos que ajudam a construir vitórias e animam a vida". São cinco páginas de portismo simples, popular, ferrenho, que não desanima, nem se deixa abater. Um texto de 1988, mas que faz todo o sentido recordar, porque está actualizadíssimo e permite-me dizer o seguinte: é importante não perdermos a nossas raízes, não termos complexos, nem vergonha de sermos como somos, enquanto portistas. Na altura que quisermos ser diferentes, mudarmos de pele, perdemos a noção de quem somos e estamos a dar passos atrás. Se for preciso gritar que queremos o nosso Porto de volta, gritaremos, sem problemas e até que a voz nos doa.
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Este post devia terminar aqui, merecia-o o brilhante artigo do Hélder Pacheco, mas não posso deixar passar em claro o que vi no pasquim da queimada:« Supertaça, Pratas recorda finalíssima em que fugiu dos jogadores do F.C.Porto», com o ex-árbitro, numa penitência comovente, a dizer cheio de remorsos, «Devia ter acabado aquele jogo por insubordinação do F.C.Porto».
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Vir desenterrar histórias de confusões, passadas em 1992, em vésperas do F.C.Porto/Benfica, tem por objectivo o quê, seus nojentos?