No início da 2ª volta, um Porto sem especial brilho, mas claramente superior em todos os domínios do jogo, venceu com toda a justiça, uma Naval que, só quando o resultado já estava feito, deu um ar da sua graça, marcando pela 1ª vez um golo em casa do F.C.Porto.
No regresso de Falcao e com Varela e Hulk nas laterais; o meio-campo mais rodado, Guarín, Moutinho e Belluschi; e a defesa, a quem apenas falta Álvaro Pereira, substituído por Fucile, para ficar completa, à frente do capitão, Helton, desde cedo a equipa portista tomou conta do jogo e mesmo em ritmo não muito elevado foi criando e desperdiçando oportunidades, por Falcao, Hulk e principalmente por S.Varela, que, sozinho frente ao guarda-redes, desperdiçou uma flagrante oportunidade e ainda por cima levou o amarelo. Nestes jogos, frente a equipas que só vêm defender e só arriscam alguma coisa quando já não têm nada a perder, é importantíssimo marcar cedo, pois para além da confiança e tranquilidade que isso transmite, obriga o adversário a abrir e assim, com mais espaço e mais campo, fica tudo mais fácil. Foi o que aconteceu. Ao marcar dois golos de rajada, quando o intervalo já espreitava - o 2º numa jogada colectiva brilhante, que Hulk deu o melhor seguimento -, o F.C.Porto ganhou confiança, a tranquilidade foi notória e depois deu para marcar mais um, desperdiçar mais 3 ou 4 e no final, dar a abébia do costume, em mais uma Fucilada. 
Gostei dos outros dois médios. Moutinho nunca joga mal e mesmo quando não deslumbra, nunca baixa de um nível alto e Belluschi, bem a criar, mal a rematar.
Fernando entrou, mas não fez nada de importante.
No ataque, Hulk foi o melhor e o homem do jogo. Mesmo que aqui e ali se notasse alguma falta de frescura, quando a bola vai para o Incrível, o perigo é constante. Mais dois golos e algumas boas assistências, ingloriamente desperdiçadas.
Com Falcao, mesmo que não esteja a 100%, a música melhora. Um golo, mais um ou dois desperdiçados, num a exibição positiva.
Varela, foi o elo mais fraco do ataque. Lento, complicativo, perdulário. Não justificou a preferência em relação a um James que tinha andado a jogar bem. Hoje, talvez por não ter entrado de início ou por ter entrado com a equipa em desaceleração, o jovem colombiano não foi tão positivo.

Nota final: já recebi vários SMS a falarem-me da escandalosa vitória do clube do regime em Coimbra.
Não vi e não sei de nada, mas amanhã, com toda a calma do mundo, vou-me informar e depois digo qualquer coisa.