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sábado, 4 de janeiro de 2014


A hora era boa, 18 horas, o tempo melhorou, as saudades já apertavam, os bilhetes eram baratinhos, foi muito o público que se deslocou ao Dragão, tendo em conta que o adversário tinha pouco cartaz - quase tanto, 20.117 espectadores, como os que estiveram em Alvalade a ver o super badalado e motivado Sporting frente ao F.C.Porto. Muita gente nova, no duplo sentido, na idade e nas bancadas do Dragão, gente que aproveita estes jogos para ver o seu clube e vê o sempre o F.C.Porto com grande entusiasmo, qualquer coisita é motivo de festa. Então se forem golos... nem se fala. E hoje houve seis. Adiante. Foi um Porto lento, em ritmo de treino, com pouca dinâmica, os passes errados e o duplo-pivot do costume, algum desperdício e pouco brilho, aquele que chegou ao intervalo com uma vantagem de dois golos - Varela e Defour. Na segunda-parte sem que a qualidade exibicional da equipa de Paulo Fonseca aumentasse de forma notória, mais quatro golos - Fábio Marinheiro na própria baliza, Varela, Otamendi e Kelvin - e mais outros tantos desperdiçados.

Resumindo, vitória muito fácil e obrigação cumprida, perante um Atlético demasiado frágil. E não vale a pena acrescentar muito mais, apesar de uma ou outra exibição agradável, em particular Ricardo. O ex-Vitória bem trabalhado pode vir a ser um bom lateral-direito e uma alternativa credível a Danilo. 

Notas finais:
Como não avalio as exibições do F.C.Porto em função da quantidade de golos e como não vi a qualidade, nem a atitude - pelo menos em alguns, Alex Sandro e Danilo, por exemplo - que viu o treinador do F.C.Porto, não partilho da sua satisfação. 

Defour, ainda bem que eu não sou treinador nem dirigente do F.C.Porto, porque se fosse tinhas de me explicar e muito bem explicado, porque não festejaste o golo. O amuo desaparecia logo!

Gosto e Kelvin, da sua irreverência e rebeldia que não deve ser castrada. Acho que Kelvin devia estar sempre nos convocados e também já o disse. Mas irreverência e rebeldia não são números circenses, brincadeiras, nem palhaçadas. Gosto de profissionalismo. Hoje Kelvin fez-me recuar aos tempos de Quinzinho, anos 90 do Século passado, em que era um frenesim e um grande entusisasmo nas bancadas, mas pouco mais que isso. Robson ficava fulo e deva-lhe umas grandes broncas. Espero que Paulo Fonseca, apesar do golo, tenha feito o mesmo ao puto de Curitiba.

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