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sábado, 23 de julho de 2016


Terminou a participação do F.C.Porto na Fox Sports Cup e o saldo é uma derrota e uma vitória. Se as últimas imagens é que ficam e elas até foram positivas, no conjunto dos dois jogos, às preocupações manifestadas no jogo anterior, juntaram-se as de hoje, particularmente durante a 1ª parte, num jogo com um grau de dificuldade muito menos elevado. Nesta altura, em forma e a ser Porto, apenas os adeptos que estiveram em Arnhem. Grande apoio no Gelredome, mesmo quando a equipa jogava muito mal. Tudo sob as vistas do presidente Pinto da Costa.

Primeira-parte horrorosa do F.C.Porto, ao nível do pior Porto da época passada. Se frente ao PSV, campeão holandês, durante cerca de vinte e poucos minutos, ainda vimos coisas positivas, dinâmica, pressão, alguma coesão, organização, circulação e um ritmo interessante, nos 45 minutos iniciais do jogo de hoje, no confronto com o nono classificado, não vimos nada. Nem o facto de estarmos na pré-época justifica uma exibição tão pobre. O Vitesse marcou um golo, mas podia ter marcado três. Sim, os holandeses, para além do golo que lhes deu uma vantagem mais que justa ao intervalo, tiveram mais duas oportunidades flagrantes. Tanto no golo como nos lances que só não acabaram no fundo da baliza de Casillas, por acaso, erros básicos, do meio-campo e defesa do F.C.Porto. Entradas fora de tempo, má cobertura nas laterais e na zona central, falta de pressão sobre o portador da bola, mostraram novamente as fragilidades de alguns jogadores portistas. Se a defesa e o meio-campo não funcionam, o ataque ressente-se.

Depois de uma 1ª parte tão má, na 2ª o F.C.Porto só poderia melhorar. Melhorou. A equipa de NES passou a ser mais consistente, equilibrada, assertiva, circulou melhor, apenas permitiu um lance de perigo à equipa da casa - péssima abordagem de Casillas, Reyes batido no jogo aéreo, só não foi golo porque a bola bateu na barra e saiu, como podia ter entrado -, ameaçou, conseguiu a cambalhota por Corona e André Silva, este de penalty, pelo que fez na etapa complementar, acabou por justificar a vitória. Note-se e registe-se: o melhor período do F.C.Porto foi nos últimos 20 minutos, quando o conjunto azul e branco já tinha feito entrar, Maxi, Alex Telles, Herrera, João Carlos Teixeira - calma, João, o golo vai acontecer naturalmente...-, Corona e Otávio. A grande maioria dos que tinham estado nos melhores momentos da partida de quinta-feira. André Silva e Bueno, tinham substituído Hernâni - mais uma chance desperdiçada - e Josué. Ficando da equipa que entrou de início do jogo - Casillas, Varela, Chidozie, Reyes e Layún, Rúben Neves, André André e Josué, Brahimi, Aboubakar e Hernâni -, apenas o guarda-redes e os centrais

Notas finais:
Primeira e mais que justa, para Alberto Bueno. Quem está tanto tempo parado e regressa a um nível muito aceitável... tem de merecer mais oportunidades.

Se Indi, parece claramente uma carta fora do baralho, o facto de Quintero voltar a não ser utilizado, indicia que o colombiano não está numa situação muito feliz. Já Evandro, porque jogou frente ao PSV, mesmo não jogando hoje, ainda pode ter hipóteses. Atenção, sou eu a conjecturar, pode não ser nada assim.

Segue-se na próxima semana os alemães do Bayer Leverkusen, equipa forte, ao nível ou até melhor que o PSV. Acredito que Nuno Espírito Santo, após estes dois jogos já tem uma ideia melhor sobre quem é quem, mesmo continuando a ser um jogo de pré-época, na quarta-feira já teremos um onze sem tantas experiências.

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