sábado, 15 de julho de 2017
Independentemente do que vem já a seguir, a questão que se coloca, é: e agora? Durante anos o F.C.Porto, quem o lidera e os seus adeptos, foram sistematicamente afrontados, achincalhados, acusados de corrupção, mesmo que a justiça que conta, a de toga preta, nos tenha ilibado de todas as acusações, eles não paravam, a cada oportunidade lá vinha conversa da treta, foram acusados, comeram e calaram, não recorreram. À pergunta: e agora? Respondo: não sou jurista, não sei o que podemos fazer, mas sei que numa decisão semelhante, a FPF foi obrigada a reintegrar o Boavista no principal campeonato do futebol português. Portanto, vamos ver e se houver uma hipótese, por mais remota que seja, vamos para cima deles com tudo.
Pela parte que me toca, não perdoo nem esqueço o que nos fizeram - Por isto, isto, isto, isto, isto, isto e isto. Não conseguiram, mas tentaram destruir o F.C.Porto, colocá-lo numa situação muito complicada e impedi-lo de lutar por objectivos grandiosos. Estão nos links alguns dos que nos tentaram destruir, mas também não podemos nem devemos esquecer todos aqueles que na altura em vez de tentarem perceber a estratégia do F.C.Porto em não recorrer - era o que eles queriam. Arrastavam a decisão, decidiam contra os nossos interesses, na época 2008/2009 ou na seguinte, entrávamos com menos 6 pontos - juntaram-se ao coro de interesses que não tinham nada a ver com os nossos. Será que agora alguns desses vão ser capazes de fazer mea culpa, reconhecerem que estavam errados, ou vão fazer de conta, na esperança que o tempo tenha apagado da memória o seu comportamento dúbio, numa altura difícil e que todos eram precisos?
Notas finais:
Há quem esteja preocupado, ache que esta decisão do Conselho de Justiça traz água no bico, é um indício que o Apito Amolgado ou Encarnado não vai dar nada. Calma, atrás do tempo tempo vem. No caso dos e-mails há situações de uma gravidade tal que as autoridades não podem assobiar para o lado, vão ter de agir. Seria o cúmulo da pouca vergonha, a prova provada que em Portugal, o Benfica, para além de ser o clube do regime, goza de impunidade de privilégios que mais ninguém goza.
Vaná, ex-guarda-redes do Feirense, ingressou no F.C.Porto. Compreendo a contratação que deve obedecer a esta lógica: José Sá precisa de jogar, com a continuidade de Iker Casillas as oportunidades seriam poucas. Com a contratação de Vaná, Sá pode ser emprestado, jogar - fundamental numa posição tão específica -, ficamos com garantias caso haja um contratempo com Iker.