Por mais bem intencionados que estejamos ou espírito cristão que tenhamos, após o que vimos no jogo da Supertaça, entre o Benfica e o Vitória S.C., não podemos passar ao lado, ficar indiferentes a esta enorme sensação de Déjà vu.
Para que essa sensação desapareça seria bom que quem de direito - alguém que não seja Duarte Gomes  (Dudu para os amigos), o omnipresente comentador de arbitragem e que se tem desdobrado como espécie de pedagogo, nova eminência parda da arbitragem, com o objectivo de melhorar o sector aos olhos da opinião pública que gosta de futebol, mas que depois, quando o ouvimos ou lemos, ficamos sempre com a sensação que Dudu, é, como comentador, aquilo que sempre foi como árbitro: um azarado. Não vê os que os outros vêem... corrigindo, quando toca ao Benfica vê sempre com outros olhos, os mesmo que no passado lhe fizeram ver penalty, por mão na bola, quando a bola bateu na testa de um jogador, ou o recorde que ainda perdura no Guinness Bock, quando marcou três penálties em 12 minutos a favor do clube do regime -, nos explicasse algumas coisas, sempre tendo por finalidade um futebol com menos polémica, onde os falatórios diminuíssem, o jogo jogado passasse a ser o centro das atenções e não o jogo falado, particularmente os erros dos árbitros.
Por exemplo: a partir do que se viu no jogo da Supertaça, nas transmissões televisivas, vai deixar de haver as chamadas linhas do fora-de-jogo ou foi apenas no jogo entre o Benfica e o Vitória?
Lances como aquela mão de Salvio, vão ser considerados involuntários ou vai depender dar cor das camisolas?
Entradas como aquela de Jardel, Jonas ou Luisão vão ser analisadas sempre dentro daquele critério ou os jogadores do Benfica vão continuar a ter privilégios diferentes?
O banco do Benfica vai continuar a poder pressionar à vontade o 4º árbitro e o Sonso dizer o que quer, ou o treinador do F.C.Porto, não tão cínico, tão hipócrita e já com má fama, vai começar a comer cedo?
Queremos todos contribuir para um clima mais saudável, mas não vamos dançar ao som da música que nos querem impingir, a música do Dudu. Essa música é a mesma do passado recente e que tem permitido ao clube do regime reinar à vontade. É que depois do jogo da Supertaça, mesmo com vídeo-árbitro, ficou uma enorme sensação a Déjà vu.