segunda-feira, 11 de setembro de 2017
Nota nº1
Durante anos e anos o Benfica nos seus canais de comunicação e na comunicação social que está ao seu serviço, não fez outra coisa senão insultar, provocar, denegrir, achincalhar e até colocar em causa, pasme-se, o mérito de uma equipa que em dois anos seguidos conseguiu a pouca coisa de num ano ganhar a Taça UEFA e no seguinte a Champions League.
Pois esse Benfica - e os seus apaniguados e servidores - que, como se pode ver através de três significativos exemplos que vêm já a seguir, fez no passado muito pior do que o F.C.Porto tem feito agora, perdeu a memória, está armado em anjinho e a vitimizar-se. Nessa altura algumas das virgens ofendidas e que agora clamam contra a postura dos Dragões, dizem que nunca viram nada igual, são os mesmos que foram coniventes, alguns até colaboraram nessa vergonhosa e inqualificável postura do clube do regime.
Temos muita pena, mas... aguentem!
1º exemplo:
Época 2007/2008, F.C.Porto campeão incontestável, uma superioridade que lhe valeu 20 pontos de avanço para o segundo, Sporting e 26 para o Benfica, quarto classificado.
Reacção do Benfica com a colaboração dos seus lacaios da comunicação social:
"Houve resultados viciados", disse Vieira. Não, não sejam má línguas, as suspeitas do presidente do Boavista na altura, sobre Jorge Ribeiro ter falhado o penalty de propósito, porque estava a caminho da Luz, não faziam qualquer sentido e portanto não era a isso que Vieira se referia quando falava em resultados viciados.
2º exemplo:
Uma das melhores épocas da história do F.C.Porto, a época 2010/2011 foi de arraso portista. Matamos o touro, cortamos orelhas e rabo em plena Luz, primeiro, apagada e regada, depois à beira de um ataque de nervos:
Benfica vai dar murro na mesa, sai comunicado feito com a colaboração dos lambe cus Guerra e Delgado. Vale a pena ler o comunicado:
«Há momentos que exigem ponderação de análise e firmeza na acção. Há momentos que obrigam a uma participação alargada na tomada de decisões porque isso fortalece a decisão. Razões suficientes que justificaram a convocação de um plenário dos órgãos sociais do Sport Lisboa e Benfica. Nunca defendemos condições de privilégio, o que sempre reclamámos na nossa história foi igualdade de tratamento, isenção no momento de tomar decisões e verdade.
São estes princípios que garantem a credibilidade em qualquer sector de actividade, seja na política, na economia ou no desporto. São estes princípios que, infelizmente, têm faltado ao campeonato de futebol profissional da primeira Liga nestas primeiras quatro jornadas.
Perante a evidência de tantos erros em tão pouco tempo, a esperança de um campeonato sério ainda não morreu, mas foi fortemente atingida. Aceitar com ligeireza o que se tem passado neste início de campeonato é negar o óbvio e pactuar com a mentira.
Qualquer generalização é perigosa e nós não o queremos fazer. Há árbitros competentes - temos essa consciência e essa certeza - mas, infelizmente, por acção de alguns, todos são postos em causa.
O Benfica agirá sempre no estrito cumprimento da lei, não estando disponível para trilhar caminhos sinuosos que outros percorreram sem problemas de consciência e sem reparo ou castigo da justiça.
Se for outro caminho que os benfiquistas querem seguir, então estes órgãos sociais não servem. No nosso mandato não vamos montar uma estrutura organizada à margem da lei, nem um modelo de violência e intimidação de agentes desportivos ou jornalistas. Essa não é a nossa postura, nem a nossa forma de agir. Ganhar dessa forma é apenas alimentar uma mentira.
Da reunião do plenário dos órgãos sociais do Sport Lisboa e Benfica foram assumidas as seguintes orientações:
a) Reafirmar a total confiança do Clube nos seus atletas e na sua equipa técnica, e a garantia de que ninguém vai desistir dos objectivos propostos no inicio da presente temporada. Resistir é próprio dos que nesta casa se bateram e continuarão a bater pela verdade no futebol português.
A falta de credibilidade que está a atingir a arbitragem enfraquece o futebol e só quem não está preocupado com o futebol pode estar satisfeito com a presente situação. Não é ilibando, nem protegendo aqueles que reiteradamente erram que se protege o futebol. Há quem veja e queira fazer-se de cego. A esses, essa cegueira tem de custar-lhes caro.
O futebol protege-se agindo, assumindo as medidas necessárias para que a transparência regresse à nossa arbitragem. Quem tem responsabilidades perante a actual situação tem de se fazer ouvir.
O futebol não é viável sem verdade e sem acções. O senhor Vítor Pereira deve pronunciar-se sobre o que se passou, sobre o que pensa fazer para o futuro e sobre o entendimento que tem - na forma e no tempo - sobre a homenagem promovida no dia 5 de Setembro, pela Associação de Futebol do Porto, ao senhor Olegário Benquerença.
Citando o Presidente da UEFA, Michel Platini "os árbitros incompetentes devem ser varridos do futebol". Pela nossa parte, acabou a tolerância com árbitros incompetentes ou habilidosos.
Cada um deve assumir as suas responsabilidades e o senhor Vítor Pereira tem a obrigação de garantir condições de igualdade nos critérios e na acção dos árbitros a todos os clubes em Portugal. Algo que até aqui não aconteceu.
b) Compreendemos e associamo-nos ao movimento de indignação que desde sexta-feira varre o país. Face à adulteração da verdade desportiva, queremos pedir aos sócios e adeptos do Benfica que continuem a apoiar, de forma inequívoca e sem reservas, a equipa nos jogos que o Benfica realiza no Estádio da Luz, mas que se abstenham de se deslocar aos jogos fora de casa.
A equipa já sabe que vai ter de lutar contra muitas adversidades, algumas previstas, outras totalmente imprevistas - já o sentiu neste início de época - e vai conseguir superá-las, mas os sócios e adeptos do Sport Lisboa e Benfica não devem continuar a ser lesados económica e emocionalmente.
A nossa ausência será o melhor indicador da nossa indignação.
c) Solicitar ao Presidente do Sport Lisboa e Benfica a suspensão imediata de quaisquer negociações relativas aos direitos televisivos relativos aos jogos da sua equipa profissional a partir da época 2012/13 que possam estar a decorrer com a Olivedesportos. Mais, foi igualmente solicitada uma avaliação no sentido de apurar a possibilidade do Clube passar a gerir de forma autónoma os seus direitos audiovisuais.
Não podemos continuar a tolerar que a falta de seriedade dentro de campo tenha a cumplicidade daqueles que, tendo os nossos direitos televisivos, não revelam isenção na análise e camuflam os erros daqueles que sistematicamente nos prejudicam.
d) Equacionar, em face do desgaste e da falta de garantias de isenção na arbitragem agora evidenciadas, a participação na presente edição da Taça da Liga.
e) Solicitar à comunicação social que, fazendo o seu trabalho, denuncie quem adultera as regras. Que investigue as notas que alguns observadores têm atribuído a algumas actuações de árbitros. Que compare aquilo que sucedeu no campo com a nota posteriormente atribuída.
f) Solicitar ao Senhor Ministro da Administração Interna uma audiência para debater a violência de que a equipa do Benfica tem sido alvo cada vez que se desloca ao Porto. Não queremos confundir as gentes do Porto - que seguramente não se revêem neste tipo de comportamento - com um grupo de delinquentes que organizada e reiteradamente e de forma impune têm vandalizado o autocarro do Benfica e atentado contra a integridade física dos seus atletas.
g) Declarar o Secretário de Estado 'persona non grata' pelo trabalho que prestou ao futebol português. Abandonou a anterior Direcção da Liga no seu combate pela credibilização do futebol português, alheou-se - por completo - do processo "apito Dourado". É, ainda, o responsável por nada fazer para aplicar a lei, pelo que a arbitragem e a Comissão Disciplinar continuam na Liga, quando já deviam estar na Federação Portuguesa de Futebol desde 1 de Julho.
Para além de tudo isto, lamentar as declarações desrespeitosas que o Secretário de Estado teve para com o Sport Lisboa e Benfica e que branqueiam o comportamento daqueles que adulteram a verdade desportiva.
Quem se demite das suas responsabilidades, deve saber que isso tem consequências.
Queremos concluir dizendo que compete aos benfiquistas defender o Benfica e apelando a todos para amanhã, no nosso estádio, darmos uma grande demonstração da nossa força e da nossa união.»
O que tinha acontecido para esta gritaria? Uma arbitragem que os prejudicou em Guimarães. Lindo o comportamento do clube do regime, significativo o comportamento do panfleto da queimada.
Com muita paixão do Bruno, o F.C.Porto perdeu em Barcelos, eles ficaram com uma vantagem de 5 pontos, julgavam-se campeões. Mas tremeram, perderam a vantagem e frente ao F.C.Porto ficaram para trás. Esquecendo que ainda faltava muito campeonato, 9 jornadas, em vez de continuarem a acreditar, focaram-se no tal golo em fora-de-jogo de Maicon, passaram a gritar contra a verdade do campeonato, não aproveitaram dois deslizes do F.C.Porto, acabaram com 6 pontos de atraso.
A reacção do clube do regime está bem explicada em mais esta entrevista do director de comunicação do Benfica e que os lacaios da Bola deram o devido destaque.
Portanto e concluindo, à pergunta: o que aconteceria se o que se tem passado com o Benfica fosse com o F.C.Porto? Respondo: o campeonato já tinha pegado fogo, Vítor Pereira, o dos árbitros, já tinha dado não sei quantas conferências de imprensa a dar razão ao clube do regime, já tinham caído o Carmo e a Trindade, mas também a Torre dos Clérigos e sabe-se lá mais o quê...
Nota nº2
Meus amigos, vamos todos seguir o exemplo do panfleto da queimada bem expresso nesta montagem com quatro capas do jornal - podia acrescentar mais umas dezenas, mas não vale a pena - e deixar de criticar os árbitros. Vamos defender o futebol português e Portugal. Há desígnios que todo o bom português e bom chefe de família, deve aceitar sem reclamar ou pestanejar.
Se alguém se atrever a dizer que na queimada são um bando de sabujos, lacaios e afins, vai ter de se haver comigo. Eles só querem a paz e tranquilidade, o bem do futebol português... O quê? Desde que o Benfica ganhe? Chiu, pouco barulho, isso não se diz em voz alta...
A cassete do Bernardo.
O director de comunicação do Benfica acredita mesmo que este tipo de conversa da treta ainda faz sentido? Acredita que ainda há quem vá nesta demagogia e populismo que apenas revela falta de competência e imaginação?
Pressionada, a famosa estrutura abana por todos os lados, dá sinais claros de desorientação. A cassete cheira a bafio, a fita está claramente gasta.
Será que Vieira, tal como fez com o responsável pela parte médica, também vai importar um director de comunicação do país vizinho?
João Gobern, um cartilheiro de peso.
Sem qualquer facciosismo: mesmo com a linha da BTV que agora, curiosamente, apareceu - quem disser que aquilo merece reservas, tem de se haver com o Paulo Garcia, o outro anão do Dia Seguinte, que põe as mãos no fogo pela televisão do clube do regime -, o lance do golo anulado ao Portimonense, é no limite, muito duvidoso - recordemos que a FIFA diz que em caso de duvida se deve favorecer quem ataca. Quem, tal como Fábio Veríssimo, não teve dúvidas nenhumas, foi João Gobern. Confrontado com a questão do lance não ser claro e o VAR só dever intervir quando os lances não deixam dúvidas, Gobern atirou: "Basta olhar para lá para ver que é fora-de-jogo."
É a cartilha em todo o seu esplendor, pela voz de um cartilheiro de peso.