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terça-feira, 5 de dezembro de 2017


Sexta e última jornada do Grupo G, F.C.Porto a lutar pelo apuramento para os oitavos-de-final da UEFA Champions League, Mónaco já sem qualquer hipótese de se manter nas competições europeias. É, portanto, um jogo muito importante desportiva e financeiramente para os portistas, um mero cumprir calendário para os do principado. Será por isso um jogo em que a pressão está toda do lado dos pupilos de Sérgio Conceição, os de Leonardo Jardim estão calmos, relaxados, tranquilos, alguns dos menos utilizados e que vão jogar, vão aproveitar a oportunidade para mostrar serviço e esses diferentes estados de espírito podem ter influência no desenrolar do jogo. Esperemos que não, que o F.C.Porto possa, desta vez e ao contrário do que se passou frente ao Benfica, juntar à vontade, atitude e períodos de bom futebol, a eficácia que lhe faltou na prova interna, vencer, cumprir o primeiro objectivo da época. Merecem ser felizes o treinador, jogadores e adeptos.
Lá estaremos por todos os motivos, mas porque este é momento muito importante para o futuro próximo do F.C.Porto.

A minha equipa:
José Sá, Ricardo, Felipe, Marcano e Alex Telles. Danilo, Herrera e Otávio, Marega, Aboubakar e Brahimi.


Um segundo - não foi bem um segundo, foram 40 centésimos, mas não faz mal, fica um segundo - bastava que o Jorge Sousa esperasse apenas um simples segundinho para a história do F.C.F.C.Porto - Benfica ser diferente. Para que o maior escândalo deste Século no futebol português não tivesse acontecido. Como se viu ontem no Universo Porto - pena o link do programa não estar disponível -, numa explicação muito bem conseguida, por séria, rigorosa e pedagógica por parte do comentador de arbitragem do programa do Porto Canal(*), António Perdigão, quando Jorge Sousa apitou para anular a jogada, a bola já tinha saído dos pés de Herrera e ia a caminho do golo. Com isso o árbitro juntou um erro grave ao erro grave do auxiliar, impediu a intervenção do VAR, anulou um golo limpo, subverteu o resultado do jogo, manteve o Benfica a 3 pontos quando devia e merecia ter saído do Dragão a 6. Também a imagens e explicação sobre o lance de Luisão foi clara, objectiva e correcta, ficou por assinalar penalty contra o clube do regime, por mostrar cartão amarelo, seria o segundo, o capitão do Benfica vinha para a rua.
Ora, atendendo ao clima que se vive no futebol português e tendo em conta que os árbitros não podem falar, em nome da transparência e para evitar que a polémica persista, porque não abre o Conselho de Arbitragem uma excepção e explica, um, o que levou Álvaro Mesquita a levantar a bandeira naquele lance? Sim, porque não é um lance duvidoso, nem uma questão de centímetros, mas de metros. Dois, porque apitou Jorge Sousa quando a bola já ia a caminho da baliza com elevadas probabilidades de entrar, como viria a acontecer?

Numa página oficial ou oficiosa do F.C.Porto:
- Ai e tal, na TVI 24 estavam os cartilheiros Rui Pedro Brás, Luís Aguilar, Diamantino Mirando e o marido da fadista, outro vermelhão, Jorge Faustino, a comentar o último F.C.Porto vs Benfica, é um escândalo.
Eu limito-me a perguntar: e novidades? O que faz objectivamente e sem tangas, o F.C.Porto para acabar com isso? Reage institucionalmente junto da administração do canal televisivo ou da direcção de informação? Envia provas desse comportamento sem rigor, equidistância, sectário, faccioso e sem ética para a entidade reguladora e para o Sindicato dos Jornalistas? Toma posição contra esse canal, impedindo-o de entrar, por exemplo, nas conferências de imprensa de antevisão?
A solução não é não ver, é pedir respeito, equilíbrio, equidistância, seriedade na análise e na informação. Chega de conversa da treta, é tempo de agir com acções concretas, caso contrário esse tipo de posições só servem entreter.
Este raciocínio serve para todos os OCS que não tenham o comportamento que se exige, nem respeito pela Instituição F.C.Porto.

Ontem, uma figura emergente no panfleto da queimada, acho que é chefe de redacção ou algo parecido e que tem nome de jogador da bola, Ricardo Quaresma, veio dizer que o momento mais triste do clássico foi quando o adepto do F.C.Porto invadiu o campo e empurrou Pizzi.
- Não, RQ7, não foi. Mas como és mais um na linha de um Reco-reco Guerra ou um freteiro Delgado, compreende-se que dê jeito falar muito disso, desviar atenções do essencial. Essa atitude, reprovável, não devia ter acontecido, mas esse momento não influiu no desenrolar do jogo, não teve qualquer influência no resultado. Ao contrário do lance da bola que entrou na baliza e não foi golo. Se há momento muito triste e marcante no clássico, sem dúvida que foi esse. O resto é conversa de "jornalista" made in queimada. 

A propósito do panfleto da queimada, li algures que estavam a pensar deixar o edifício no Bairro Alto e mudar-se para outro lado. Sugiro o Estádio da Luz e entrada pela Porta 18. É o local ideal, ali não precisam disfarçar, tentar ser aquilo que não são, sérios.

(*) - O Porto Canal transmitiu ontem a Gala dos Conquistadores.
Não tenho nada contra o Vitória S.C., ao contrário dos seus vizinhos de Braga, têm identidade, não são um mera sucursal do clube do regime. Mas sei bem o que já lá passei, sei bem como lá é recebido o F.C.Porto e portanto, porquê? Ainda há pouco transmitíamos as Galas dos Guerreiros, agora que andamos de mal com o Braga, transmitimos as do Vitória? Amanhã se nos zangarmos com os vimaranenses voltamos a transmitir as dos bracarenses? Com tanto para dizer sobre o F.C.Porto, não consigo compreender estes critérios editoriais.

Nota final:
O cúmulo da sonsice, é... seres insultado por um jogador, fazeres de conta e dares-lhe a titularidade no jogo seguinte.

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