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sábado, 14 de abril de 2018


Durante uma época há sempre momentos melhores e piores; boas e más exibições; opções que resultam e não resultam; substituições muito felizes e outras nem tanto; dias de grande eficácia em que cada remate dá golo, outros em se remata muito e não se acerta nada; como há jogos em que se perde por culpas próprias e outros que não se ganham por culpas alheias; mesmo que nesses não seja nossa prática reduzir tudo a factores alheios, nunca deixemos de assumir responsabilidades no inêxito.
Na temporada 2017/2018, o F.C.Porto não tem um único jogo ganho à custa de ajudas, já teve vários em que não ganhou por factores alheios, más decisões dos árbitros e de quem os auxilia, enquanto com o seu principal rival e actual líder do campeonato, passa-se exactamente o contrário. Portanto, de um jogo que em circunstâncias normais o F.C.Porto podia abordar com a tranquilidade de uma liderança justa - esta análise sendo de um portista ferrenho, não é tendenciosa, é partilhada por muita gente insuspeita -, passamos para um jogo em que os Dragões têm maior pressão, estão obrigados a correr mais e maiores riscos.
Sem loucuras, nem precipitações, com coragem, atitude e determinação, todos imbuídos do mesmo espírito - que ninguém se atreva a esconder ou a encolher, nervos de aço mesmo perante as mais grosseiras provocações - e alicerçado numa defesa que concentrada dá segurança, tranquilidade e confiança, o F.C.Porto pode depois ir à procura da vitória, sair da Luz como novo líder do campeonato. Tem capacidade e qualidade mais que suficiente para isso, já o provou vezes sem conta.
Vamos a eles!

A minha equipa:
Casillas, Ricardo, Felipe, Marcano e Alex Telles, Herrera, Sérgio Oliveira  e Otávio, Soares, Aboubakar e Brahimi

Independentemente de quem for o árbitro, assistentes, 4º árbitro - sem esquecer VAR e AVAR, mas esses não estão no estádio...-, têm de ser imunes à pressão, não se podem deixar intimidar pelo ambiente, pelas bocas no túnel, pela pirotecnia tão característica das claques do Benfica que fazem do lançamento de tochas e petardos a sua brincadeira preferida. Que tenham critérios coerentes e punam quem merecer ser punido, não pode acontecer o que aconteceu na época passada em que a estratégia do clube do regime foi desde o 1º minuto, provocar e condicionar, como se viu na agressão que passou impune de Samaris a Alex Telles e na provocação, com agressão de Jonas a Nuno Espírito Santo e que também não teve quaisquer consequências.
No clássico da 1ª volta assistiu-se ao maior escândalo desta época e dos últimos anos, com Jorge Sousa, seus assistentes, 4º árbitro, VAR e AVAR, a errarem de uma forma inacreditável e que só não atingiu grandes proporções no normal funcionamento da competição, porque a vítima foi o F.C.Porto.
É um jogo muitíssimo importante na luta pelo título, no final do jogo, em nome da seriedade e credibilidade da competição, não pode ficar qualquer dúvida, seja qual for o resultado, que ele é da exclusiva responsabilidade de quem treina e de quem joga.

Andam a provocar-nos? Andam o gozar connosco? Esta atitude em vésperas do clássico, tem o objectivo de interferir no jogo? Então, deixemo-nos de queixinhas que não levam a nada. Ou ficamos calados ou sejamos consequentes. Quantas vezes foi o Benfica recebido no Ministério da Administração Interna? Várias. Vamos pedir uma audiência ao Ministro e  queixar-nos deste truque e desta provocação?
Queixámo-nos da Bola, mas lá estava a Bola na conferência de imprensa de antevisão, fez uma pergunta, teve resposta, mesmo depois do treinador ter dito que quem chegasse agora ao país e olhasse para os jornais, ficava com a ideia que o SLB ia jogar contra o Cascalheira.
Estas coisas sempre aconteceram, a diferença é que no passado nós reagíamos ao mais alto nível e agora... apenas fazemos umas cócegas, até se riem de nós.

É verdade que ele nem percebe o ridículo da situação, que aquilo que lhe mandam dizer nestas ocasiões, é a antítese da prática benfiquista. O Benfica quer adversários fortes, coesos e bem estruturados, mas faz tudo, mesmo cometendo crimes, para ganhar de qualquer maneira. Quer adversários fortes, coesos e bem estruturados, mas depois rompe um acordo para a centralização dos direitos televisivos que permitiria que a decalage se esbatesse.

O Benfica impediu a entrada de bombos e megafones às claques do F.C.Porto, ao contrário do que acontece em todos os estádios por essa Europa fora. Não é uma surpresa, é apenas o clube do regime a ser igual a si próprio. As atitudes ficam com quem as pratica.

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