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sábado, 27 de abril de 2019


Já com mais tempo para recuperar, mas sempre com a pressão de ter de vencer, única forma de poder manter em aberto a possibilidade de conquistar o bicampeonato, o F.C.Porto tinha em Vila do Conde, frente ao Rio Ave, mais um difícil obstáculo que tinha de ultrapassar. Não ultrapassou e não ultrapassou porque não foi competente. Mesmo estando a vencer por 2 - 0 aos 22 minutos - Brahimi e Marega -, sem até aí ter feito muito por isso e até ao fim da primeira-parte ter acabado por justificar a vantagem, depois I, foi incapaz de matar o jogo, II, fez uma segunda-parte abaixo dos níveis exigíveis. Pior, nunca conseguiu controlar o jogo, foi displicente, relaxado, sofreu dois golos nos minutos finais, mas já bem antes podia ter sofrido. Nem as várias ameaças da equipa da casa despertaram os portistas da letargia que deles se apoderou, pareciam mais cansados nos últimos 45 minutos de hoje, quando tiveram uma semana entre os jogos, que no jogo com o Santa Clara em que só tiveram apenas 3 dias. A forma como alguns jogadores, Danilo particularmente, abordaram o lance que deu o empate, foi inadmissível e lamentável numa equipa que sabia que não podia falhar.
Agora vamos esperar para ver o que vai acontecer em Braga. Mas assim fica difícil...

Duas notas finais:
Se alguém tinha dúvidas que a campanha de condicionamento da arbitragem está a resultar, hoje perdeu-as. Quando um árbitro internacional, aquele que é considerado o melhor árbitro português, apita como apitou hoje Artur Soares Dias, sempre com a preocupação de evitar analisar a favor do F.C.Porto, mesmo quando claramente o devia ter feito, para que amanhã os cartilheiros e propagandistas não o possam acusar de favorecer os Dragões, está tudo dito.

Os adeptos que têm andado com a equipa ao colo, são os únicos que nunca falham. Não mereciam este resultado e a forma como ele aconteceu. Nesta situação, quem não compreende alguns exageros, motivados pelo desencanto e a frustração, mesmo que seja a 1ª vez e depois de um jogo que teve tudo para acabar bem e acabou mal, não está na profissão certa. Nas horas difíceis é que se vê quem tem ou não tem, estofo.




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