quarta-feira, 13 de novembro de 2019
Marchesín, Saravia, Uribe e Luis Díaz, tiveram um comportamento inaceitável, erraram, já começaram a pagar, vão certamente levar um bom corte no salário. Mas no F.C.Porto não se condena ninguém às galés. Assim, Marchesín, Saravia, Uribe e Luis Díaz não devem ser olhados de soslaio, ostracizados, os bodes expiatórios de qualquer coisa que possa correr mal no futuro.
É verdade e não me canso de o repetir: o F.C.Porto tem de estar sempre acima de tudo e de todos e quem o representa profissionalmente tem de ter isso sempre bem presente. Desde os dirigentes, passando pelos técnicos jogadores e terminando nos mais simples funcionários. Sendo que quanto mais alto se está maiores são as responsabilidades.
Vencer na Alemanha, o Kiel, é extraordinário, perder no Dragão Arena por um golo - 29-30 - nos pormenores, com o Kiel, é natural, não belisca em nada a excelente prova que o F.C.Porto está a realizar na Champions League de Andebol. Ver o F.C.Porto a competir a este nível e a bater-se pelos resultados com as melhores equipas do mundo, é algo que nos deve orgulhar e que muito poucos ousariam perspectivar.
A forma ligeira e despreocupada como os analistas e escrivões de artigos e editoriais encararam as decisões dos tribunais que beneficiaram o Benfica, ilibando-o de cumprir castigos e que contrariam as leis da FIFA e da UEFA e que podem levar os organismos que regem o futebol mundial e europeu a tomar medidas que podem penalizar todo o futebol português, particularmente os clubes que participam nas provas europeias e as selecções nacionais, não surpreende. Eles só rasgariam as vestes se o beneficiado das decisões estapafúrdias fosse o F.C.Porto.