Só em Portugal, perante o silêncio cúmplice e a conivência dos poderes instalados, é que uma Instituição Centenária como o F.C.Porto é ignorada, desprezada, sistematicamente muito mal tratada.

Qualquer ser insignificante que tem acesso à rádio, televisão ou jornais, acha que pode falar do F.C.Porto e de quem o serve profissionalmente, como lhe apetece. E é assim porque sabe, um, isso é a forma mais simples e fácil de ter popularidade. Dois, porque ninguém lhe cobra os despautérios, não sofre as consequências. E quando algum sofre e bem, como aconteceu com o Cancella, lá vem o coro de virgens ofendidas manifestar solidariedade, clamar contra a violação da  liberdade de expressão, como se em nome desse valor tão caro, cada um pudesse dizer o que lhe dá na telha.

A propósito, o que vai acontecer a Carlos Landim o jurista que deu o parecer da ERC contra o Porto Canal? Vai continuar a dar pareceres, mesmo sabendo que o faz com a camisola do Benfica vestida, cachecol ao pescoço e bandeira na mão?

É curioso e sintomático que este tipo de decisões parciais, tendenciosas e que tresandam a clubite aguda, em instituições que deviam ser um exemplo de isenção, equidistância e credibilidade, não provoquem um coro de repúdio. Sim, também porque se uma qualquer decisão contra o Benfica fosse tomada por alguém com o perfil de Carlos Landim, mas de cor azul, já tinha caído o Carmo e a Trindade.

 

A forma como a Sport TV interrompeu a conferência de imprensa de Sérgio Conceição no pós Portimonense - F.C.Porto, para transmitir a de Roger Schmidt, quando nem sequer tem os direitos dos jogos do Benfica em casa, diz tudo sobre o canal. Para além de uma grande falta de respeito ao F.C.Porto, é de uma subserviência que mete dó. Não e não me venham com o caso do Cancella, se ele saiu outro entrou ou vai entrar, o SLB não fica órfão no canal de desporto. Mesmo que não entrasse ninguém aquilo é só benfiquistas.

Outro chavascal é A Bola.

Hoje o campeão nacional nem sequer tem espaço na capa do jornal...

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