Um FCP ligeiramente diferente daquele que iniciou o jogo com o Benfica. Entraram João Mário, Fábio Cardoso e Wendell, saíram Pepe castigado, Zaidu e Namaso por opção.
Dragões com Diogo Costa, João Mário (ao intervalo Toni Martínez) Fábio Cardoso, Marcano e Wendell, Pepê, Grujic (Romário Baró aos 56, Nico González aos 70) Eustáquio e Galeno, Otávio e Taremi (André Franco aos 90.
Primeira-parte:
FCP lento, incaracterístico, previsível, muita posse, mas uma grande incapacidade de assumir o jogo, desmontar a teia do adversário, criar lances de perigo, só perto do minuto 25 o guarda-redes fez uma defesa e fácil. Moreirense até aí mais perigoso. Só a partir da meia-hora os Dragões despertaram, pouco depois Galeno bem posicionado podia ter feito muito mais. Até ao intervalo foi o melhor período dos portistas, mas foram os de Moreira de Cónegos a ter uma clara oportunidade. Também Taremi desperdiçou um lance na cara do guarda-redes, lance em que foi assinalado, mal, fora-de-jogo ao iraniano.
No final dos primeiros 45 minutos, muito pouco Porto, o nulo justificava-se. Nem vale a pena falar dos lances de bola parada - que continuaram pelo jogo todo -, outrora uma arma poderosa do conjunto de Sérgio Conceição...
Segunda-parte:
Aos 51 minutos Moreirense na frente. Direita da defesa, Pepê e Fábio Cardoso, a dormir, golo que o VAR confirmou. Já com Romário no lugar de Grujic - mais uma exibição muito fraca -, Dragões perto do golo aos 66. Passado um minuto, Toni Martínez empatou. Romário de seguida lesionou-se, Nico González estreou-se. Não demorou muito a equipa de Sérgio Conceição a virar o resultado, marcou Wendell.
Em vantagem o FCP não forçou, recuou, limitou-se a ver jogar, o Moreirense não se fez rogado, tentou chegar ao empate. Não conseguiu, FCP venceu, mas mais uma vez muito longe de convencer.
Wendell viu o segundo amarelo, foi expulso.
Conclusão: vitória que se aceita, iniciar a época com uma vitória é importante, mas espero que a equipa rapidamente suba para patamares mais de acordo com as exigências de um clube como o FCP. Exibições destas têm de ser a excepção e não a regra.
Mais uma arbitragem sem nível de Hélder Malheiro. O cartão amarelo a Nico González é inacreditável.