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sexta-feira, 11 de agosto de 2023


Se quem tem o dever de ser isento, equilibrado, equidistante, ter ética e deontologia, não pratica nenhum desses itens, é faccioso, sectário, tendencioso, manda às malvas os princípios mais elementares da profissão, comporta-se como o mais fundamentalista dos adeptos, porque é que este adepto há-de ter pruridos em agir em conformidade?


Dito isto, importa referir o seguinte: 

Por ele e pelo FCP, Sérgio Conceição tem de ser capaz de mudar. Sérgio Conceição não pode estar a dar constantemente pérolas a porcos, sejam eles mais grossos ou mais delgados, mais bonzinhos ou mauzinhos...

Tenho a consciência que falar é muito fácil, fazer é muito mais difícil, mas tem de fazer esse esforço, tem de deixar para outros a função de tratar dos Godinhos desta vida. Perceber que é treinador do FCP e ser um treinador ganhador no FCP - o único clube que não se verga, não estende a passadeira, não presta vassalagem -, é ter uma panóplia de gente que está sempre de baterias apontadas, prontas a disparar ao mínimo deslize. Já foi assim com outros treinadores que marcaram a história do FCP. Eles amam os treinadores tipo Nuno Espírito Santo.

Uma pergunta: é Sérgio Conceição o único treinador que no futebol português tem comportamentos merecedores de crítica? Não, um rotundo não! Então porque é que quando se trata de Sérgio Conceição a polémica não tem fim, toda a caganita sai a terreiro para criticar, quer passar a cagalhão às custas do treinador dos Dragões? 


Por exemplo, na Porcalhota da queimada só falta condenarem Sérgio Conceição à fogueira.

Todo o pingarelho se acha no direito de atacar o treinador do FCP. Será caso para perguntar: quem não arrasou o treinador do FCP que ponha a mão no ar. Até o Pastel de Belém, o coveiro reformado do Vítor Serpa, resolveu juntar-se ao coro e num editorial? atirar: "Maior vergonha é impossível!"

O que terá dito este palhaço quando em Guimarães, Jorge Jesus, na altura treinador do Benfica, foi protagonista de um show monumental que até meteu agressão a um polícia? Esse comportamento não envergonhou o futebol português? Mas a propósito, quem é que a Porcalhota da queimada foi ouvir sobre o caso Sérgio Conceição? Pois, João Diogo Manteigas, apresentado com a desfaçatez dos sem pudor e vergonha na cara, como especialista em direito desportivo. É preciso ser muito rasteiro, ter uma grande lata. João Diogo Manteigas é apenas especialista em duas coisas: benfiquismo doente e antiportismo primário.


Já que estou com a mão na porcaria... Quando andava a pesquisar sobre o coveiro reformado, encontrei esta verdadeira pérola: 

"No caso d'O Jogo funciona um pouco assim, os níveis de influência do FC Porto no jornal são evidentes, basta abrir e ler as primeiras páginas. Percebe-se que há ali uma relação, que o clube o entende como uma relação em que tem de contribuir com alguma coisa. Não basta receber. Este tipo de procedimentos em Portugal são feitos de forma muitas vezes intuitiva ou pela mera consciência e experiência de um presidente, mas não com um elevado grau de profissionalismo."

Um tipo que foi director de um jornal que só existe para servir os interesses do Benfica e está sempre contra aqueles que possam atrapalhar o sucesso dos encarnados da Luz - nos últimos longos anos quase sempre o FCP; um jornal onde o fundamentalismo e fanatismo pró-SLB está claramente personificado em lambe cus como José Manuel Delgado, Fernando Guerra, João Bonzinho, Gonçalo Guimarães, Fernando Urbano, Nuno Paralvas e tantos outros, ter o desplante de falar da influência do FCP no jornal O Jogo, é o cúmulo da desfaçatez.







Nota Final:

Sérgio também é vítima disto.

Já houve tempo em que no FCP a estrutura, com o presidente à cabeça, era forte, tinha poder, influência, mais que respeitada, era temida, planificava, agia, não reagia, mas, fundamentalmente, os plantéis tinham grande qualidade. Nessa altura dizia-se que qualquer treinador no FCP sujeitava-se a ser campeão. No FCP actual tudo é diferente. As mais valias foram-se, hoje o FCP não é respeitado, muito menos temido, há quem diga e faça o que quer, as provocações não param, as faltas de respeito são constantes, os plantéis deixam a desejar, o treinador é campeão apesar da estrutura. Mas o desgaste é muito maior.



Jorge Coroado, esse grande portista...

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