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domingo, 28 de julho de 2024


No jogo da apresentação que voltou a ter o brilho de outrora e com um Estádio do Dragão cheio e a fervilhar de entusiasmo, o FCP defrontou e goleou o Al Nassr de Luís Castro, Alex Telles e Otávio, mas sem Cristiano Ronaldo, por quatro golos sem resposta.


De início com Cláudio Ramos, João Mário, Zé Pedro, Otávio e Martim Fernandes, Grujic, Nico e Varela, Gonçalo Borges, Namaso e Iván Jaime, os azuis e brancos e a sofrer um calafrio. Péssima marcação num canto e sauditas perto do golo - estes lances já tinham acontecido nos jogos anteriores da pré-época e têm de ser corrigidos rapidamente. Com o Al Nassr subido o FCP começou por sentir algumas dificuldades a construir, quando se conseguiu soltar passou a superiorizar-se, ameaçou por Grujic. Não entrou nesse lance, entrou passado pouco tempo. Excelente passe a rasgar, cruzamento nos trinques, entrada fulgurante de cabeça de Nico González para o 1-0. Não demorou muito o segundo. Marcou Iván Jaime noutra boa jogada. Desde a recuperação, até ao toque e terminando na finalização do espanhol. Com mais critério na hora de definir e passar de Danny Damaso, azuis e brancos podiam ter criado perigo. Namaso que deambula muito pelo ataque é um avançado chato e que pressiona bastante, contando também com a ajuda de Nico. Nico que beneficiou de um erro grosseiro de Tavinho e oportuno fez o 3-0. O conjunto de Luís Castro só de lances de bola parada ameaçava, muito por culpa o que já foi referido anteriormente: o centro da defesa do FCP tem problemas de colocação e permite que os jogadores ganhem os lances aéreos e tenham condições para finalizar. Valeu uma excelente defesa de Cláudio Ramos. Iván Jaime voltou a ficar perto do golo, na resposta o guarda-redes dos portistas saiu bem e controlou a profundidade, evitou possíveis danos. Em novo canto mais uma vez um saudita a atirar sozinho para fora. Em cima do intervalo lance de Iván Jaime, derrubado na área, VAR chamou o árbitro, penálti. Chamado a marcar Gonçalo Borges fez golo, o quarto do FCP. Ao intervalo vantagem muito confortável do conjunto de Vítor Bruno, fruto de uma exibição com períodos de bom futebol, pela negativa apenas as más abordagens defensivas nos lances de bola parada. Com uma vantagem confortável de quatro golos à maior, o FCP manteve o mesmo onze no início da segunda-parte e o controlo do jogo, mas o ritmo, dinâmica e qualidade baixou. Ao minuto 64 saíram Cláudio Ramos, Nico González, Grujic, Iván Jaime, Gonçalo Borges e Danny Damaso, entraram Samuel Portugal, Rodrigo Mora, Vasco Sousa, André Franco, Galeno e Toni Martínez Ao minuto 74 saíram Zé Pedro e Otávio, entraram Fábio Cardoso e David Carmo. Os cruzamentos para a área continuaram a ser o calcanhar de Aquiles da equipa de Vítor Bruno. Os defesas continuaram demasiadas vezes mal posicionados, num lance aos 77 minutos valeu uma excelente intervenção de Samuel Portugal a evitar o golo do conjunto saudita. O jogo foi-se arrastando, só ao minuto 82 o golo esteve iminente, desta feita numa excelente cabeçada de Vasco Sousa à barra, com Galeno na recarga a acertar em cheio num defesa. Vasco que assistiu primorosamente Toni Martínez, mas o espanhol não marcou porque o guarda-redes foi competente. Aos 84 saíram João Mário, Martim Fernandes e Alan Varela, entraram Gabriel Brás, Gonçalo Sousa e Fran Navarro. Já perto do fim Fran Navarro pertíssimo do golo, milagre do jogador do Al Nassr. Na parte final do jogo Dragões por várias vezes perto do quinto. Resumindo, o jogo chegou ao fim com o resultado da primeira-parte. Foi mais uma goleada que ainda podia ter números mais expressivos, apesar de na etapa complementar, naturalmente, o brilho ser menos intenso. A pré-época chegou ao fim com mais uma vitória gorda, mais um jogo com uma exibição que teve bons períodos. O negativo das prestações da equipa do FCP e um factor em que é preciso trabalhar e melhorar, já foi referido: tem a ver com a forma como a equipa ataca cantos, livres e cruzamentos para a sua área.
A partir de agora vai ser a sério, é preciso melhorar e aprimorar o que de bom se tem feito, corrigir aquilo que está pior. Bonita homenagem aos ex-portistas Luís Castro, Alex Telles e Otávio. O FCP reconhece quem o serve com dedicação e profissionalismo.

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