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domingo, 20 de outubro de 2024

 

Com o objectivo de voltar a vencer a Taça de Portugal - será a 4ª vez consecutiva -, o FCP defrontou o Sintrense equipa do campeonato de Portugal, 4° escalão do futebol português, jogo disputado no estádio José Gomes, casa do Estrela da Amadora.

Entrando com Cláudio Ramos, Martim Fernandes, Nehuén, Tiago Djaló e Wendell, Alan Varela, Fábio Vieira e Iván Jaime, Gonçalo Borges, Fran Navarro e Galeno, o conjunto de Vítor Bruno, muito diferente do que iniciou o último jogo, fez jus ao favoritismo, venceu por três, podia ter feito mais golos, segue naturalmente para a 4ª eliminatória.


Jogo confuso, muitas paragens, Sintrense como era esperado muito recuado, Dragões com algumas dificuldades em se impor. 
Aos 24 Wendell saiu lesionado, entrou Francisco Moura. No minuto seguinte excelente cruzamento de Gonçalo Borges, para Galeno de forma acrobática, com o chamado pontapé de moinho, inaugurar o marcador.
FCP sem forçar e num ritmo lento, ia dominando, mas sem criar muito perigo. E o jogo continuava mais parado que jogado. 
Quando se enfrenta uma equipa que praticamente coloca todos os jogadores muito atrás, só com rapidez a pensar e a executar, se tem mais possibilidades de criar e marcar. Assim não admira que o intervalo chegasse a vantagem dos portistas, mas pela diferença mínima.
De assinalar também um golo invalidado aos azuis e brancos - remate de Iván Jaime, desvio de Fran Navarro que estava adiantado. Pelo menos foi isso que auxiliar e árbitro assinalaram - e um lance, empurrão pelas costas a Fábio Vieira que pareceu penálti.
Também os 45 minutos iniciais de Gonçalo Borges merecem destaque. Mais objectivo, não se perdendo em fintinhas inócuas, fazendo o que se pede em 1° lugar a um extremo: procurar a linha e centrar.

Sem substituições a 2ª parte começou com o Sintrense todo no último terço, Porto não parecia muito interessado em acelerar, as interrupções continuavam. Apesar disso, Iván Jaime primeiro ameaçou, depois fez um grande golo, aumentou a vantagem. O 3° não demorou. Canto de Alan Varela, cabeça de Tiago Djaló. E o 4° não chegou logo porque Francisco Moura não acreditou no erro do defesa, na primeira ocasião, na segunda valeu o guarda-redes. O jogo ficou decidido, começaram as substituições, aos 64 minutos entraram Rodrigo Mora, André Franco e Nico González, saíram Fábio Vieira, Alan Varela e Galeno, aos 72 saiu Gonçalo Borges e entrou Namaso.
O jogo continuou num só sentido, o golo esteve perto, mas Fran Navarro não foi feliz em dois lances. 
Mesmo sem forçar, gerindo e controlando, as oportunidades para o FCP sucediam-se, mas o resultado não se alterou.
Foi um jogo sério, não brilhante, mas o suficiente para os Dragões vencerem sem discussão, um adversário simpático, mas sem atributos para impedir que a superioridade da melhor equipa fosse colocada em causa.

Uma nota final:
Tiago Djaló com muito pouco tempo de jogos nos últimos meses, mostrou qualidades que o recomendam para lutar por um lugar no centro da defesa do FCP. Obviamente, precisa de ganhar ritmo, fazer jogos frente a adversários mais fortes, logo com maior grau de exigência. A questão que se coloca é saber se já está preparado para um jogo importantíssimo como é o jogo Liga Europa frente aos alemães do Hoffenhein.


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