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quinta-feira, 24 de outubro de 2024

 

Com apenas um ponto em dois jogos e sem muita margem de manobra, o FCP estava quase obrigado a vencer os alemães do TSG Hoffenheim.

Com Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén Pérez, Tiago Djaló e Francisco Moura, Alan Varela, Nico González e Iván Jaime, Pepê, Samu e Galeno, os Dragões venceram, mas estiveram muito longe de convencer. É preciso melhorar muito. 

O jogo começou numa toada de estudo, Porto com mais bola, mas com dificuldade em encontrar espaço e chegar na frente com perigo. Era previsível e pouco fluído o jogo dos Dragões. Os alemães controlavam defensivamente, saíam de forma simples, mas o suficiente para obrigar os portistas a estar atentos.
Só aos 28 minutos e num lance de bola parada o conjunto de Vítor Bruno ameaçou, mas não muito. Por seu lado o Hoffenheim ia ganhando cantos.
Aos 35 minutos a primeira oportunidade, Francisco Moura rematou para golo, a bola caprichosamente bateu no corpo de Iván Jaime e saiu.
Numa bola perdida a meio do maio-campo do FCP, grande chance de golo para os alemães, o remate saiu por cima.
Os lances de bola parada não estavam a resultar, mas já no tempo de descontos e após um livre na esquerda, bola para o lado contrário, Nico ganhou de cabeça, colocou no meio, Tiago Djaló rematou e adiantou os Dragões.

O intervalo chegou com o FCP na frente do resultado, mas verdade seja dita, sem ter feito muito por isso.

O FCP regressou com o mesmo onze para a 2ª parte.
O jogo recomeçou com a equipa de Vítor Bruno com os mesmos problemas. Dificuldades em soltar bem e no tempo certo, tendência para complicar em vez de simplificar. Os avançados estavam numa noite de desinspiração total, Pepê, Samu e Galeno e ainda Iván Jaime, andavam demais com a bola, forçavam o remate, não havia um cruzamento em condições.
Aos 60 minutos saiu Iván Jaime e entrou Fábio Vieira.
Os alemães jogavam melhor, eram mais perigosos, ameaçavam. Os portugueses com uma tremenda dificuldade em ter bola, sair com critério, aproveitar os espaços para contra-atacar e levar perigo ao último reduto do Hoffenheim. Estava a por-se a jeito a equipa de Vítor Bruno.
Só que o futebol é fértil em surpresas. Em mais um alívio para frente da defesa portista, Samu recuperou a bola e fez golo, aumentou a vantagem contra a corrente de jogo.
Tiago Djaló deu o lugar a Zé Pedro aos 82 minutos.
Com o 2° golo era preciso procurar jogar, sair de trás, ou pelo menos manter a vantagem. Mas as asneiras na saída continuavam. Em vez de se jogar nas laterais, dar largura, obrigar os alemães a correr, a bola era metida no meio, no jogador pressionado, rapidamente passava para os alemães, mas vá lá, pelo menos foi possível segurar o resultado e conseguir uma vitória importante.
Aos 90 minutos saiu Samu, entrou Namaso, saiu Pepê e entrou Gonçalo Borges. e o jogo terminou com o marcador em 2-0. 

Tudo somado, conseguiu-se o importante que era ganhar, mas a exibição foi muito cinzenta, a qualidade de jogo idem aspas. Não pode ser apenas Nico a saber manter a bola, escolher as melhores opções, jogar com o mínimo de simplicidade. Há jogadores que passam 90 minutos a complicar, definir mal, passar mal e muitas vezes no tempo errado, andam com a bola até baterem contra os adversários e a perderem. 


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