Archive for setembro 2025
F.C.Salzburg 0 - F.C.Porto 1. A exibição foi cinzenta, mas esta equipa ganha mesmo quando joga mal...
No início da participação europeia, Liga Europa, o FCP regressa à Áustria de tantas e tão boas memórias - para além da conquista da Taça dos Campeões Europeus de 1987 frente ao super-favorito Bayern, também defrontou o Áustria de Viena na conquista da Taça UEFA, Sevilha 2003 e o Rapid da mesma cidade na conquista da Liga Europa, Dublin 2011 -, para defrontar o F.C.Salzburg.
Sem grandes euforias ou extrapolar expectativas, apenas procurando vencer jogo e vamos indo vamos vendo, o FCP de início com Diogo Costa, Pablo Rosário, Bednarek, Kiwior e Zaidu, Alan Varela, Froholdt e Gabri Veiga, Pepê, Samu e Borja Sainz, venceu, mesmo não tendo feito a bom jogo.
Logo aos 2 minutos na sequência de um canto, Borja Sainz rematou com estrondo à barra. Depois, Dragões a pressionar menos que o costume, hoje mais calculistas e com um futebol menos fluído.
Aos 11 minutos Salzburg perto do golo. Erro de Zaidu a colocar tudo em jogo, Diogo Costa contornado, mas acabou a salvar. Era um período difícil para a equipa de Francesco Farioli que não se encontrava. Não conseguia sair, ligar o jogo, o meio-campo, com Varela muito atrás, dava espaço e o perigo rondava a baliza do capitão portista. Austríacos bem melhor.
FCP não estava compacto, organizado, perigoso, só criava perigo de canto e só não deu golo porque Samu deu mão e invalidou o remate de Kiwior que entrou na baliza.
Como se fosse pouco a inspiração não aparecer, havia tendência a complicar, falhar passes fáceis. Ninguém se soltava, aparecia, as segundas bolas eram sempre do Salzburg.
Só aos 32 minutos uma boa jogada e Froholdt falhou uma boa oportunidade. Parecia melhor o conjunto português. Cada canto de Gabri Veiga era um perigo para a equipa da Áustria.
Aos 44 minutos o que desperdiçou Gabri Veiga. Sozinho na área cabeceou para as mãos do guarda-redes.
Não tendo feito 45 minutos de grande qualidade, o FCP podia ter sofrido, mas teve mais chances de marcar que o adversário. O empate ajustava-se.
Depois de uma 1ª parte pouco inspirada, para a 2ª o técnico do FCP manteve o onze e equipa entrou a fazer passes para o meio, sair em fintas em zona perigosa e Zaidu a inventar.
Farioli não estava a gostar e 53 minutos fez uma tripla alteração. Saíram Zaidu, Gabri Veiga e Pepê, entraram Francisco Moura, Martim Fernandes e William Gomes.
Com o FCP mal, não admirou que a equipa austríaca marcasse, mas ainda bem, estava fora-de-jogo. Ficou o aviso, era preciso acordar. Descomplicar, jogar simples, não forçar. Mas as coisas não saíam a ninguém.
Aos 66 nova substituição, saiu Alan Varela e entrou Rodrigo Mora.
Toques de calcanhar, fintas e mais fintas de Borja Sainz com vários colegas sozinhos, Martim a mesma coisa, enfim, não havia maneira das coisas melhorar.
O tempo passava, mas nada se alterava. Uma exibição muito cinzenta.
Ao minuto 77 saiu Samu entrou Deniz Gül.
Passados 2 muita sorte para o FCP. Um jogador do Salzburg completamente isolado falhou clamorosamente.
O jogo aproximava-se do fim, William quase marcava, Porto tentava, mas com muito pouco acerto. E quando o empate já era esperado, no tempo de descontos, William numa daquelas diagonais da direita para dentro, marcou mais um golão e deu a vitória ao FCP.
A vitória não pode fazer esquecer uma exibição cinzenta, a pior desde o início da época. Mas os três pontos vêem para a Invicta e estas vitórias conseguidas assim, arrancadas a ferros, têm duas virtudes. Uma, fazem a equipa descer à Terra, mostram que ainda é preciso trabalhar muito. Outra, dão uma grande moral e confiança às tropas.
Gostei da forma como todo o grupo festejou o golo. Mostra a unidade do grupo e isso é muito importante.
Rio Ave 0 - F.C.Porto 3. Resultado que apenas peca por ser muito escasso...
Numa Liga onde quem a dirige já não esconde simpatias e se mostra pronto para que o campeonato não seja apenas decidido dentro das quatro linhas, o FCP tinha em Vila do Conde, frente ao Rio Ave, com quem empatou na época passada, mais um duro teste que precisava ultrapassar.
De início com Diogo Costa, Pablo Rosário, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Froholdt e Gabri Veiga, Pepê, Samu e Borja Sainz, o conjunto de Francesco Farioli entrou a ganhar. Lance de bola parada. Canto muito bem ensaiado e bem executado, Pablo Rosário marcou de cabeça.
Samu quase de seguida aumentava a contagem, bola raspou no poste. A pressão do FCP era asfixiante. Como corolário dessa pressão, novo canto. Samu ao segundo poste, de cabeça, aumentou a contagem. Ambos os cantos foram marcados por Gabri Veiga. Era um belíssimo Porto.
Amarelo para Pablo Rosário aos 25 minutos. Após um período muito forte, o FCP respirou, o Rio Ave teve mais bola, obrigou Diogo Costa a fazer a primeira defesa.
Baixando claramente o ritmo, mas controlando, os portistas iam procurando encontrar os espaços para finalizar, mas sem marcar.
Aos 40 minutos Borja Sainz falhou uma grande oportunidade na cara do guarda-redes. Podia ter matado o jogo. O espanhol não pode falhar golos destes.
Na resposta o lance mais perigoso dos vilacondenses, valeu Kiwior dar o corpo à bola.
O jogo chegou ao intervalo com Dragões na frente com dois golos de vantagem, muito por culpa de uma entrada poderosa e um excelente aproveitamento dos lances de bola parada.
Nos últimos 20 minutos a equipa de Farioli abrandou - ninguém consegue pressionar sempre -, o Rio Ave deu um ar da sua graça, mas mesmo assim o conjunto da Invicta podia ter feito pelo menos mais um golo. Faltou fazer o 3° e acabar com as dívidas.
Entrando com Zaidu - para lateral-direito - no lugar de Alan Varela, era importante que a equipa do FCP entrasse focada, concentrada, a procurar dilatar a vantagem e não convencida que o jogo já estava ganho.
Logo no início Pepê com espaço, teve duas oportunidades para criar perigo, definiu mal em ambos os lances. Ao terceiro definiu bem, assistiu Gabri Veiga que controlou e fuzilou.
E logo nos minutos seguintes só não foi o 4° porque os deuses estiveram com o Rio Ave.
Aos 57 minutos entraram Eustaquio e Rodrigo Mora, saíram Pablo Rosário e Gabri Veiga.
Aos 62 minutos Mora com dois colegas completamente sozinhos quis rematar e perdeu-se uma boa chance. Mora que demorou a entrar no jogo.
Aos 70 minutos entrou Deniz Gül e saiu Samu.
Aos 75 minutos grande oportunidade, Zaidu completamente sozinho falhou. De seguida saiu Pepe e entrou Alarcon.
Mora abriu o livro, fez um passe fantástico isolando Borja Sainz, o espanhol voltou a falhar - só à conta dele falhou três golos cantados. E junta a isso um egoísmo que tem de perder, porque no trabalho, na ajuda, na forma como estica o jogo...
Uma invenção de Zaidu ia custando caro.
Alarcon também podia ter facturado.
O jogo chegou ao fim com uma vitória clara, alicerçada num excelente jogo e numa superioridade que foi indiscutível e que apenas peca por muito escassa. Merecia mais, pelo menos outros tantos golos e estou a ser generoso para o Rio Ave.
Com os pezinhos no chão, humildade, indiferente às armadilhas e obstáculos, este Dragão vai fazendo o seu caminho. E só um cego é que não vê que está no caminho certo. É um FCP colectivamente muito forte, mas recheado de bons jogadores.
F.C.Porto 1 - Nacional 0. Não sendo brilhantes, Dragões venceram com justiça e lideram isolados
Após a pausa para as selecções e com percalços por lesões de alguns jogadores importantes - Alberto Costa, Luuk de Jong e William Gomes? -, que FCP no recomeço do campeonato e após a excelente vitória em Alvalade? Foi um Porto diferente para pior em largos períodos do jogo, mas que conseguiu o principal objectivo a conquista dos três pontos.
Com Diogo Costa, Pablo Rosário, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Froholdt e Rodrigo Mora, Pepê, Samu e Borja Sainz, o conjunto de Francesco Farioli entrou forte, dominador, encostou o Nacional lá atrás, marcou aos 6 minutos, mas não valeu: Borja Sainz estava fora-de-jogo.
O FCP continuou à procura de marcar, mas faltava mais acutilância na frente.
Aos 19 minutos Samu foi derrubado pelas costas na área, mas a dupla Luís Godinho e Bruno Esteves no VAR não assinalou penálti.
Aos 27 novo lance duvidoso, Borja Sainz pisado na área, VAR chamou, árbitro confirmou, penálti que Samu não desperdiçou e finalmente colocou justiça no resultado.
Dragões não abrandaram, mas faltava definir melhor na frente, os alas não estavam felizes. Mora preocupado em ajudar, com a bola não se soltava, não encontrava espaço, não criava.
Em cima do intervalo Diogo Costa mostrou atenção no primeiro remate do Nacional.
O jogo chegou ao intervalo com o FCP na frente pela diferença mínima.
Resultado era justo, mas três notas negativas. Muita lentidão de Bednarek com a bola, faltava fluidez na saída e contundência no último terço. Mas também mérito de um Nacional bem organizado.
Para a 2ª parte o FCP manteve o onze com os mesmos defeitos da 1ª parte, pior, Varela mal na saída, equipa pouco ligada, Nacional atrevido.
Farioli viu, mexeu, tirou Francisco Moura, Alan Varela e Rodrigo Mora, entraram Nehuén Pérez, Zaidu e Gabri Veiga, aos 55 minutos. O argentino, muito azarado, entrou e saiu lesionado - não está com sorte o FCP nesta matéria. Entrou Eustaquio.
Dragões não estavam bem na etapa complementar, nem pareciam a mesma equipa. Efeitos da paragem e dos jogos da selecção? E Borja tem de deixar de se agarrar à bola - passou o jogo todo a demorar a soltar. No primeiro lance de perigo, Pepê completamente sozinho e com Samu ao lado, falhou clamorosamente e perdeu uma grande oportunidade de tranquilizar a equipa. Pepê que, diga-se, regressou a jogar bem pior.
Com o resultado na diferença mínima, os madeirenses iam acreditando.
Entretanto o jogo estava feio, lutava-se mais do que se jogava e as paragens eram constantes.
Pepê voltou a falhar uma boa chance, rematou fraco.
Aos 86 saiu Samu entrou Denis Gül - e entrou muito bem. Quero ver este jovem mais tempo de jogo...
Gabri Veiga imitou Pepê, falhou um golo cantado. O FCP mesmo não sendo brilhante podia ter feito mais dois ou três golos.
Luís Godinho deu nove minutos de descontos. Uau!
O FCP estava melhor, atacava muito e já merecia mais golos.
O jogo chegou ao fim com a vitória difícil, mas justíssima, do FCP. A equipa de Francesco Farioli acusou muito a paragem para as selecções, mas sem brilhante - também mérito do Nacional -, na parte final não tremeu, não tentou segurar a vantagem, procurou dilatar o marcador e podia tê-lo feito em três ou quatro ocasiões em que falhou excelentes oportunidades de marcar.
O importante foi conseguido, os Dragões seguem líderes e agora isolados.
No FCP treina-se como se joga... Terminou a novela Rodrigo Mora, começou a novela Diogo Costa.
Para além de bons treinadores e bons jogadores, um dos méritos do FCP e que o transportou para os píncaros do futebol mundial, era(é) a atitude, raça, espírito de luta e de combate, dar tudo em campo, ser fiel ao lema, até podemos perder, mas nunca podemos sair do campo sem a certeza que fizemos tudo para ganhar. Para isso no FCP, como regra - as excepções são excepções... - sempre se treinou nos limites, treina-se como se joga, é só perguntar ao João Pinto, Rodolfo, André, Fernando Couto, ou Paulinho Santos, por exemplo. Ora, quando é assim, nos princípios de época há mais tendência a rupturas musculares - Moura, Martim, Eustaquio toque num joelho e ontem Luuk de Jong não foram lesões musculares, Gabri Veiga foi uma lombalgia. Lesões musculares foram Samu, Alberto e William -, tendência que no desenrolar da época e com jogos que chegam a ser até de três em três dias, em que praticamente só dá para jogar e recuperar, já não há cargas físicas, esse tipo de lesões desaparecem - não totalmente, há sempre quem esteja mais sujeito a essas contrariedades. Mas o futebol é um desporto de contacto, duro, muitas vezes disputado em relvados pesados ou em mau estado, logo mais propícios a lesões. Por isso é que os plantéis têm dois, às vezes mais, jogadores por posição. E quando o trabalho é de qualidade, os processos estão bem definidos, os automatismos consolidados, as equipas são organizadas, colectivamente fortes, saem dois e entram dois e o rendimento não baixa. É essa a minha expectativa para os tempos mais próximos sem o contributo de alguns jogadores que já provaram ser importantes.
Portanto, nada de pensamentos negativos, colocar em causa os métodos de trabalho de Francesco Farioli.
Ele, Pedro Galo, qual mosca varejeira, sabe tudo, tem acesso aos contratos dos jogadores, quanto ganham, as cláusulas que lhe permitem receber mais em função de atingirem determinados objectivos, etc. Mais, conhece o pensamento e os estados de espírito dos jogadores e até se dá ao luxo de mandar um recado para o FCP, para dizer que se quiser renovar com Diogo Costa, não chega colocá-lo ao nível dos mais bem pagos, diz ele, Samu e Gabri Veiga, mas acima deles. Sabe também que AVB anda há ano e meio para renovar com Diogo Costa e ainda não conseguiu.
Está visto, terminada a novela Rodrigo Mora, já começou a novela Diogo Costa. Mas não surpreende. Quando existem programas de horas, onde não se fala do futebol jogado, das tácticas, das estratégias, das exibições colectivas ou individuais, da qualidade dos jogadores, dos golos bonitos, das acções dos treinadores durante os jogos, etc., mas dos casos e casinhos, do pior do futebol, onde o que importa é a polémica que parte muitas vezes de mentiras esfarrapadas, é natural que se privilegie o acessório em vez do essencial.
Pedro Galo, Paulo Catarro e Vítor off-the-record Pinto são três bons exemplos deste tipo de comentário e análise que passa em alguns canais de televisão. Os dois primeiros são dois antiportistas primários desde o tempo da Bola Branca, o último esteve ligado a um grande escândalo, um verdadeiro atentado à ética quando tornou pública uma conversa, que era privada, em Outubro de 1996, entre António Oliveira na altura treinador do FCP e os jornalistas.
PS - Não deixa de ser curioso ver alguns que disseram tudo e mais alguma coisa sobre Diogo Costa após a derrota de Portugal frente a Marrocos no mundial do Catar, mas agora, porque dá jeito, esgotam todos os adjectivos para elogiar Diogo Costa.
Porque será?
Alguns clubes, sempre prontos a estender o tapete vermelho, curvar-se e prestar vassalagem ao Benfica, gostam de criar polémicas, complicar e fazer filmes de mau gosto quando se trata do FCP.
Depois do Nacional ameaçar fazer falta de comparência, porque, vá lá saber-se porquê, resolveu marcar um voo sem ter a marcação oficial da Liga sobre dia e hora do jogo, agora temos o caso do jogo do FCP com o Arouca, já oficialmente marcado, no centro da polémica.
Um clube que joga num estádio municipal, sabe que na semana que termina em 28 de Setembro há na cidade a Feira das Colheitas e não pode jogar em casa, não comunica à Liga essa impossibilidade e com os jogos já marcados a câmara municipal e a protecção civil dirigidas pela senhora da foto - quando se trata do FCP é cada coincidência...-, não permite que o jogo se realize na data marcada? Mas o que é isto? Andamos a brincar ao futebol? A Liga que resolva e o FCP não pode ceder, tem de jogar no dia e hora marcada, ponto.
O FCP institucionalmente tem de dizer e de uma forma que não deixe dúvidas, que não vai admitir estes circos à volta de seus jogos, não vai aceitar que qualquer um anão ou uma anã tente crescer à sua custa - não querendo falar em nome dos portistas, não estarei muito errado se disser que a maioria dos portistas estão de acordo com este pensamento.
Descubra as diferenças.
O mesmo árbitro, João Pinheiro conhecido pelo Mostovoi de Viatodos. No 1º lance pontapé de Otamendi na cabeça do jogador não foi expulsão. Hoje o jogador do Santa Clara, Paulo Victor, veio para a rua. Critérios completamente diferentes. Mas mesmo a jogar mais de uma hora contra 10 o Benfica não conseguiu ganhar
O FCP deu um salto qualitativo notável. AVB ousou, arriscou, merece a sorte que protege os audazes
Fechou o mercado de transferências para entradas, continua aberto para saídas, particularmente o da Arábia Saudita, mas não espero nenhum tiro no porta-aviões. É a hora de dizer alguma coisa.
Foi o que se pode designar por uma revolução aquilo que o FCP fez. AVB ousou, arriscou, mas não arriscou à louca, arriscou com critério, conseguiu um excelente marcado e o FCP deu salto qualitativo notável e por isso merece a sorte que protege os audazes. Merece que, definitivamente, o portismo se una em torno do seu líder, mantendo, sempre o espírito crítico, mas com respeito, obejctividade e espírito construtivo, para somar e não para dividir.
Vejamos, o FCP arrumou a casa colocando por empréstimo, rescisão ou venda, aqueles que não faziam parte dos planos do treinador, aqueles que podiam fazer, mas era importante vender e fez regressar aos seus clubes os dois emprestados. Assim, saíram André Franco, Iván Jaime, Fábio Cardoso, Grujic, Zé Pedro, Romário Baró, Samuel Portugal, Fran Navarro - já tinha saído, mas o Braga exerceu a opção -, Vasco Sousa - emprestado ao Moreirenbse com opção de compra -, João Mário, Otávio, Francisco Conceição, Gonçalo Borges e Namaso.
Em simultâneo, entraram João Costa, Alberto Costa, Bednarek, Kiwior, Prpic, Gabri Veiga, Froholdt, Borja Sainz, Pablo Rosário e Pedro Lima, este no final do mercado e para mim um ilustre desconhecido. Também ainda não sei se é para a B, se vai fazer parte da equipa principal.
Não vou fazer contabilidade entre aquilo que se recebeu e gastou, porque houve contratações antes de 30 de Junho, no mercado de Inverno saíram Galeno e Nico por 110 milhões e tudo somado, as coisas parecem equilibradas. Para além disso, ao contrário do CFO anterior, temos um que não me parece capaz de assobiar para o lado, não bater o pé se o futebol estivesse a cometer loucuras que pudessem comprometer o futuro do FCP - Futebol, SAD.
Portanto, temos:
Guarda-redes: Diogo Costa, João Costa e Cláudio Ramos.
Defesas: Alberto Costa, Martin Fernandes, Francisco Moura, Zaidu e Pedro Lima?, Nehuén, Bednarek, Prpic e Kiwior - Dois jogadores por lugar e um joker Pedro Lima?
Médios: Eustaquio, Alan Varela, Pablo Rosário, Tomás Pérez? Gabri Veiga, Froholdt, Rodrigo Mora - também neste sector dois por lugar e a dúvida Tomás Pérez.
Ataque: Pepê, William, Borja Sainz, Denis Gull, Samu e Luuk de Jong - também aqui, seis para três lugares.
No total, um plantel de 25 se contarmos com Pedro Lima e Tomás Pérez, 23 se não contarmos.
Plantel curto, equilibrado, que combina experiência com juventude. Um plantel formado pelo FCP e a sua estrutura do futebol, com a colaboração do treinador Francesco Farioli, mas não se pode dizer feito à sua imagem e semelhança. Não me enganarei se disser que o técnico italiano apenas recomendou Luuk de Jong e Pablo Rosário, esses dois e todos os outros contratados, tanto fariam as delícias do actual treinador como de outro qualquer, pela simples razão, têm qualidade.
Agora é esperar que todo este entusiasmo tenha correspondência em vitórias que se traduzam em títulos. Não vai ser fácil, há um clube que pela amostra vai gritar semanalmente, mesmo sem qualquer razão, um clube que se acha a marca, o produto, a razão de existir futebol em Portugal. Se acha no direito de ser campeão, se não for no campo, quem sabe e se por decreto? Isto juntamente com uma comunicação social facciosa, sectária, que branqueia, omite ou extrapola, sempre pró-Benfica. E isso também pesa no subconsciente dos homens da arbitragem que sabem que são atacados e criticados, mesmo quando não erram como se viu no Alverca - Benfica. Basta comparar o que aconteceu com um treinador adjunto do FCP, expulso em Alvalade porque terá reclamado, enquanto o nervosinho Lage parece que tem livre trânsito para reclamar constantemente, até insultar e só falta o 4º árbitro pedir-lhe desculpa.
Fortes em campo, atentos fora dele, unidos em torno do FCP, estaremos em condições de lutar pelos principais objectivos e conseguir atingi-los.