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sábado, 13 de setembro de 2025


Após a pausa para as selecções e com percalços por lesões de alguns jogadores importantes - Alberto Costa, Luuk de Jong e William Gomes? -, que FCP no recomeço do campeonato e após a excelente vitória em Alvalade? Foi um Porto diferente para pior em largos períodos do jogo, mas que conseguiu o principal objectivo a conquista dos três pontos.

Com Diogo Costa, Pablo Rosário, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Froholdt e Rodrigo Mora, Pepê, Samu e Borja Sainz, o conjunto de Francesco Farioli entrou forte, dominador, encostou o Nacional lá atrás, marcou aos 6 minutos, mas não valeu: Borja Sainz estava fora-de-jogo.
O FCP continuou à procura de marcar, mas faltava mais acutilância na frente.
Aos 19 minutos Samu foi derrubado pelas costas na área, mas a dupla Luís Godinho e Bruno Esteves no VAR não assinalou penálti.
Aos 27 novo lance duvidoso, Borja Sainz pisado na área, VAR chamou, árbitro confirmou, penálti que Samu não desperdiçou e finalmente colocou justiça no resultado.
Dragões não abrandaram, mas faltava definir melhor na frente, os alas não estavam felizes. Mora preocupado em ajudar, com a bola não se soltava, não encontrava espaço, não criava.
Em cima do intervalo Diogo Costa mostrou atenção no primeiro remate do Nacional.

O jogo chegou ao intervalo com o FCP na frente pela diferença mínima.
Resultado era justo, mas três notas negativas. Muita lentidão de Bednarek com a bola, faltava fluidez na saída e contundência no último terço. Mas também mérito de um Nacional bem organizado.

Para a 2ª parte o FCP manteve o onze com os mesmos defeitos da 1ª parte, pior, Varela mal na saída, equipa pouco ligada, Nacional atrevido.
Farioli viu, mexeu, tirou Francisco Moura, Alan Varela e Rodrigo Mora, entraram Nehuén Pérez, Zaidu e Gabri Veiga, aos 55 minutos. O argentino, muito azarado, entrou e saiu lesionado - não está com sorte o FCP nesta matéria. Entrou Eustaquio.
Dragões não estavam bem na etapa complementar, nem pareciam a mesma equipa. Efeitos da paragem e dos jogos da selecção? E Borja tem de deixar de se agarrar à bola - passou o jogo todo a demorar a soltar. No primeiro lance de perigo, Pepê completamente sozinho e com Samu ao lado, falhou clamorosamente e perdeu uma grande oportunidade de tranquilizar a equipa. Pepê que, diga-se, regressou a jogar bem pior.
Com o resultado na diferença mínima, os madeirenses iam acreditando.
Entretanto o jogo estava feio, lutava-se mais do que se jogava e as paragens eram constantes.
Pepê voltou a falhar uma boa chance, rematou fraco. 
Aos 86 saiu Samu entrou Denis Gül - e entrou muito bem. Quero ver este jovem mais tempo de jogo...
Gabri Veiga imitou Pepê, falhou um golo cantado. O FCP mesmo não sendo brilhante podia ter feito mais dois ou três golos.
Luís Godinho deu nove minutos de descontos. Uau!
O FCP estava melhor, atacava muito e já merecia mais golos.

O jogo chegou ao fim com a vitória difícil, mas justíssima, do FCP. A equipa de Francesco Farioli acusou muito a paragem para as selecções, mas sem brilhante - também mérito do Nacional -, na parte final não tremeu, não tentou segurar a vantagem, procurou dilatar o marcador e podia tê-lo feito em três ou quatro ocasiões em que falhou excelentes oportunidades de marcar.
O importante foi conseguido, os Dragões seguem líderes e agora isolados.



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