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sexta-feira, 19 de setembro de 2025



Numa Liga onde quem a dirige já não esconde simpatias e se mostra pronto para que o campeonato não seja apenas decidido dentro das quatro linhas, o FCP tinha em Vila do Conde, frente ao Rio Ave, com quem empatou na época passada, mais um duro teste que precisava ultrapassar.
De início com Diogo Costa, Pablo Rosário, Bednarek, Kiwior e Francisco Moura, Alan Varela, Froholdt e Gabri Veiga, Pepê, Samu e Borja Sainz, o conjunto de Francesco Farioli entrou a ganhar. Lance de bola parada. Canto muito bem ensaiado e bem executado, Pablo Rosário marcou de cabeça.
Samu quase de seguida aumentava a contagem, bola raspou no poste. A pressão do FCP era asfixiante. Como corolário dessa pressão, novo canto. Samu ao segundo poste, de cabeça, aumentou a contagem. Ambos os cantos foram marcados por Gabri Veiga. Era um belíssimo Porto.
Amarelo para Pablo Rosário aos 25 minutos. Após um período muito forte, o FCP respirou, o Rio Ave teve mais bola, obrigou Diogo Costa a fazer a primeira defesa.
Baixando claramente o ritmo, mas controlando, os portistas iam procurando encontrar os espaços para finalizar, mas sem marcar.
Aos 40 minutos Borja Sainz falhou uma grande oportunidade na cara do guarda-redes. Podia ter matado o jogo. O espanhol não pode falhar golos destes.
Na resposta o lance mais perigoso dos vilacondenses, valeu Kiwior dar o corpo à bola.

O jogo chegou ao intervalo com Dragões na frente com dois golos de vantagem, muito por culpa de uma entrada poderosa e um excelente aproveitamento dos lances de bola parada. 
Nos últimos 20 minutos a equipa de Farioli abrandou - ninguém consegue pressionar sempre -, o Rio Ave deu um ar da sua graça, mas mesmo assim o conjunto da Invicta podia ter feito pelo menos mais um golo. Faltou fazer o 3° e acabar com as dívidas.

Entrando com Zaidu - para lateral-direito - no lugar de Alan Varela, era importante que a equipa do FCP entrasse focada, concentrada, a procurar dilatar a vantagem e não convencida que o jogo já estava ganho.
Logo no início Pepê com espaço, teve duas oportunidades para criar perigo, definiu mal em ambos os lances. Ao terceiro definiu bem, assistiu Gabri Veiga que controlou e fuzilou.
E logo nos minutos seguintes só não foi o 4° porque os deuses estiveram com o Rio Ave.
Aos 57 minutos entraram Eustaquio e Rodrigo Mora, saíram Pablo Rosário e Gabri Veiga.
Aos 62 minutos Mora com dois colegas completamente sozinhos quis rematar e perdeu-se uma boa chance. Mora que demorou a entrar no jogo.
Aos 70 minutos entrou Deniz Gül e saiu Samu.
Aos 75 minutos grande oportunidade, Zaidu completamente sozinho falhou. De seguida saiu Pepe e entrou Alarcon.
Mora abriu o livro, fez um passe fantástico isolando Borja Sainz, o espanhol voltou a falhar - só à conta dele falhou três golos cantados. E junta a isso um egoísmo que tem de perder, porque no trabalho, na ajuda, na forma como estica o jogo...
Uma invenção de Zaidu ia custando caro.
Alarcon também podia ter facturado.

O jogo chegou ao fim com uma vitória clara, alicerçada num excelente jogo e numa superioridade que foi indiscutível e que apenas peca por muito escassa. Merecia mais, pelo menos outros tantos golos e estou a ser generoso para o Rio Ave. 

Com os pezinhos no chão, humildade, indiferente às armadilhas e obstáculos, este Dragão vai fazendo o seu caminho. E só um cego é que não vê que está no caminho certo. É um FCP colectivamente muito forte, mas recheado de bons jogadores.






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