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terça-feira, 15 de janeiro de 2013


Passou o jogo da Luz e como tinha prometido, cá estou para dizer alguma coisa sobre o que entendo devíamos fazer no mercado que fecha a 31 de Janeiro. Não vou dizer nada de novo, apenas reforçar o que fui dizendo sobre a matéria em posts anteriores. Sendo assim, como disse no post do dia 1 deste mês, a ideia de apenas um plantel, juntando A e B, faz sentido e parece-me o caminho correcto para o futuro. Mas neste momento e olhando para a equipa treinada por Rui Gomes, embora veja lá qualidade, talento e potencial, por exemplo, nos jovens que se sentaram no banco frente ao Benfica, Tozé e Sebá, parece-me pouco para enfrentarmos a segunda volta de um campeonato que, tudo indica e apesar das surpresas em que o futebol é fértil, vai ser disputado até ao fim.
Como também ainda estamos na Champions - a Taça da Liga é outra história. Não vamos jogar para perder, obviamente, mas se precisarmos de fazer opções, acredito que não hesitaremos, como aconteceu frente ao Vitória de Setúbal - e frente a um adversário que permite adivinhar, não facilidades, mas possibilidades de seguir em frente, era importante que o F.C.Porto pudesse ir ao mercado e contratar dois jogadores que acrescentassem qualidade e experiência a um plantel, em alguns lugares, carenciado. É o caso das laterais da defesa, depois da saída de Miguel Lopes e de Emídio Rafael. Mas aí, como os tempos estão difíceis, o dinheiro não abunda e há lugares onde a emergência é maior, o problema das alternativas a Danilo e Alex Sandro, não me chocaria que fossem adaptações, Maicon e Mangala - não acredito que Fucile, dos quadros do F.C.Porto e com contrato até 2014, possa ser a solução.
Como para o meio-campo e com a vinda de Marat Izmailov, vamos acreditar que teremos mais uma opção fiável e a questão resolvida, era importante contratar dois avançados, principalmente uma alternativa a Jackson, independentemente de Kléber continuar ou não - o atacante brasileiro ao mostrar toda a vontade do mundo em ir para a Bélgica, deu a entender que já atirou a toalha, não tem a vontade e o espírito necessário para ser o substituto e a alternativa que se deseja de Cha-Cha-Cha. Também aqui não acredito que Walter seja a solução. Sendo assim, espero que seja possível ao F.C.Porto fazer um esforço para que a equipa seja reforçada, com jogadores que acrescentem qualidade e experiência ao plantel.

Merecem-no os portistas, merece, principalmente, Vítor Pereira, que está  afazer um excelente trabalho com e isso para mim é claro, os meios mais limitados dos últimos anos. Aliás, no domingo isso foi notório. Faltaram alternativas para refrescar, mantendo o nível, a partir do meio da segunda parte. Isto para que se no final não atingirmos os objectivos, seja porque os outros foram melhores, nós fomos incapazes ou incompetentes e não porque, por exemplo, se Jackson se lesionar - bato na madeira três vezes -, não temos ninguém para o substituir. Nesse caso, a frustração seria muito maior, a perda custaria muito mais a digerir. Obviamente, parto do princípio que não vai sair ninguém do chamado núcleo duro, neste momento, o onze principal e Defour.

Sem abandalhar, quem quiser dar dicas para legendar a foto de Jorge Jesus e António Godinho, esteja à vontade.
Tipo de benfiquista que baba ao ouvir Rui Gomes da Silva

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