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segunda-feira, 11 de novembro de 2013


Não, meus amigos, não é dos Miseráveis, livro de referência do grande escritor francês Victor Hugo que vos proponho falar. É de outro tipo de miseráveis, os miseráveis sem vergonha na cara, ética e deontologia, daqueles que se vendem por um prato de lentilhas, dos que fazem grandes parangonas com a pseudo-agressão ao Lobo, mas silenciam a decisão que diz que tudo não passou de uma tentativa canhestra de alguém para ter os seus 15 minutos de fama à custa do F.C.Porto e dos seus dirigentes - não precisei de ficar à espera do que decidia a Liga para ver o que queria o Lobo, aqui.
Dos miseráveis que destacam insultos e agressões a essa aberração do jornalismo, chamado Valdemar Duarte, mas nada dizem sobre o facto de todas essas agressões e insultos caírem por terra no local próprio, o Tribunal. O campo estava inclinado, diz o rasteiro que despachado da Rádio Renascença, TSF e TVI, só parou na Benfica Tv. E o Tribunal não vai fazer nada, quando é acusado de parcialidade? É dos miseráveis que agora vêm dizer que tudo correu bem entre os adeptos no Benfica - Sporting, tentando passar mais uma vez a ideia que o que se passou no Dragão foi culpa dos portistas. Pois correu, correu tão bem que a polícia até festejou com tiros de Shotgun para o ar. Correu tão bem que as fotos de adeptos levados pela polícia significavam apenas abraços carinhosos. Mas fundamentalmente quero falar dos miseráveis que conforme dá jeito, falam em "Esplendor na Luz"ou "Obra de arte" versus "Fora-de-jogo".

Com a legitimidade de quem quando as coisas correm mal ao F.C.Porto, olha primeiro para dentro e não arranja bodes expiatórios nos árbitros - o exemplo do Estoril - F.C.Porto em que os Dragões foram claramente prejudicados é apenas mais um e o mais recente -, quero dizer que vi o Benfica - Sporting e concordo que o jogo foi bom e o espectáculo teve tudo para agradar a quem o viu: golos, emoção, equilíbrio no marcador, erros arbitrais, polémica e confusão no final. Acho por isso natural que os orgãos de comunicação social façam capas pela positiva, destaquem a qualidade do jogo em detrimento dos aspectos negativos, em particular os erros do árbitro, puxem pelo futebol. Até porque, se analisarmos bem, Duarte Gomes errou menos que Rui Patrício, por exemplo. Agora e aí é que a porca torce o rabo, devem fazê-lo SEMPRE! e não quando o vencedor e beneficiário é o clube do regime. E então se é ao contrário, o Benfica prejudicado e o beneficiado o F.C.Porto, os limites do bom senso são claramente ultrapassados, os destaques são pela negativa, o escarcéu nunca mais acaba, a coisa dura, dura, dura. As capas do panfleto da queimada, os tais miseráveis de que vos comecei por falar, são significativas do que disse. A da esquerda é a do Benfica 2 - F.C.Porto 3, o tal do golo em fora-de-jogo de Maicon; a do meio é do Benfica - Sporting e da Grande Capelada; e a da direita, como é óbvio, do jogo de sábado passado. Não foi esse Benfica - Porto um grande espectáculo, com cinco golos, alternância no marcador - Porto 1-0, Benfica virou para 2-1, Porto virou para 3-2 -, emoção, intensidade, treinadores a arriscar tudo e também erros do árbitro e auxiliares que penalizaram as duas equipas, mas que apenas o lance do golo da vitória portista mereceu, bem sabemos porquê, destaque? Foi, mas o que privilegiram os miseráveis? Não tenho dúvidas e acredito que muitos portistas também não tenham, do seguinte: se aquele jogo disputado na Luz fosse exactamente igual em todas as suas nuances, mas disputado no Dragão e entre o F.C.Porto e o Sporting, com o vencedor a ser a equipa da casa, as capas seriam totalmente diferentes, o esplendor e o lendário iriam para o brejo, cairiam o Carmo e a Trindade, o árbitro seria triturado, o sistema ressuscitado. E se o árbitro fosse confessadamente adepto do F.C.Porto, então nem se fala, coitado do árbitro!

Ainda a propósito: Pinto da Costa também ia para o banco, Bruno de Carvalho não faz nada que outros já não tivessem feito, dizem eles. É verdade, mas nunca vi o Presidente do F.C.Porto quando ia para o banco, entrar pelo campo dentro e de dedo em riste atirar-se ao árbitro. Mas se fizesse, caía a Ponte da Arrábida e a Torre dos Clérigos os miseráveis que agora branqueiam, não se calariam.

Continuando, onde há confusão está sempre Jorge Jesus. No jogo de sábado mais uma vez isso aconteceu. Mas como a justiça é lenta e quem devia agir é cego, surdo, mudo e está paralisado dos dedos, não se passa nada e a impunidade continua. Também aqui, se fosse o treinador do F.C.Porto a ter estes sucessivos comportamentos, já teriam caído a Ponte de S.João e o Palácio da Bolsa, mas como é o treinador do clube do regime, siga a marinha!

Meus caros amigos, é assim, branqueando ou extrapolando, conforme as circunstâncias, que se criam mitos, uns são anjinhos e outros smpre os maus da fita. Enquanto o Dragão até à morte existir, pelo menos neste cantinho, haverá contraditório. Mesmo que a desproporcionalidade seja enorme.

Nota final:
O freteiro com calo no cu como o macaco, Delgado, para além de ter ficado em delírio com a vitória do Benfica, apenas viu dois erros do árbitro, um para cada lado. Curiosamente, o erro que prejudicou o Benfica, para o freteiro, foi o lance do 4-3. É, Duarte Gomes devia ter assinalado penalty, mesmo que não fosse. Quem sabe se em vez de um grande frango, não sairia uma grande defesa?

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