Como deixei de ver programas desportivos com paineleiros ou sem paineleiros, grandes adeptos, play-offs e afins, não sabia que algumas virgens ofendidas tinham ficado incomodadas por verem na tarja que os Super colocaram no jogo com o Belenenses, a caricatura de Eusébio. O Paulo Pereira em comentário num dos posts anteriores, já tinha dado o lamiré, mas pensei que tinha sido apenas o Rui Geloso Santos. Não foi. Hoje, numa passagem pelo blog Portista Universal vi que muita gente ficou ofendida com a referência a Eusébio e acho o fim da picada, o cúmulo da desfaçatez. Então pode-se colocar um preservativo no nariz de um Papa; pode caricaturar-se tudo e mais alguma coisa; pode fazer-se todo o tipo de brincadeiras, algumas de péssimo gosto, com Pinto da Costa; vender azeite, azeitonas e tremoços com a imagem de Eusébio; mas se a claque do F.C.Porto coloca a imagem numa tarja, cai o Carmo e a Trindade? E já nem refiro a forma como Eusébio foi tratado em alguns períodos da sua vida de futebolista, mas não só, pelo Benfica. Onde estavam nessa altura essas criaturas, agora tão perturbadas? Tenham dó, vergonha na cara. Vocês são Charlie coisa nenhuma, vocês são apenas uns hipócritas e, principalmente, uns fundamentalistas do anti-portismo e que aproveitam todos os pretextos para demonstrar isso mesmo.

Ainda a propósito da saída do Kelvin... Compreendo que muita gente preferisse ver o miúdo do Curitiba evoluir no futebol europeu, clube português ou por exemplo, nos franceses do Lens que o pretendiam. Eu também, mas nem sempre é possível satisfazer todas as partes. Kelvin queria regressar ao Brasil, o F.C.Porto fez-lhe a vontade, mas em contrapartida o responsável pelo histórico 90+2 que acabava o contrato para o ano, prolongou-o por mais 2 anos. E assim todas as partes ficaram satisfeitas.