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segunda-feira, 27 de julho de 2015


Depois da derrota no jogo com o Borussia Monchengladbach, o F.C.Porto voltou a jogar novamente frente a uma equipa alemã, agora o adversário foi o Schalke 04, 6º classificado da Bundesliga. No jogo disputado em Gutersloh, num estádio com poucas condições, desta feita Julen Lopetegui fez alinhar de início: Casillas, Ricardo, Lichnovsky, Marcano e Alex Sandro, Rúben Neves, Evandro e Sérgio Oliveira, Varela, Aboubakar e Brahimi, num 4x3x3 clássico. E os Dragões, hoje com o equipamento principal, azul e branco, empataram a zero, num jogo equilibrado e com resultado justo.

1ª parte muito disputada a meio-campo, os alemães mais rápidos e mais intensos, um pouco mais perigosos que os portugueses. Não porque estivessem a ser superiores, sim porque eram mais pragmáticos a desenvolver as jogadas e também porque beneficiavam de alguns erros do conjunto de Lopetegui. Enquanto o Schalke em posse de bola não perdia tempo a soltá-la, natural numa equipa mais rodada e por isso mais organizada e mais compacta, do lado do F.C.Porto tudo era mais lento, mais previsível, mais mastigado, natural num conjunto que vários jogadores novos. Depois e a juntar a isso, houve uma ou outra situação em que era o passe que tardava ou saía errado, a equipa era apanhada  descompensada aos perigosos contra-ataques dos alemães, que em duas situações podiam ter marcado. Do lado do F.C.Porto quando se simplificou, Alex Sandro rematou ao poste na melhor oportunidade dos portistas nos 45 minutos iniciais. Também faltou, em particular no lado direito do ataque, quem desse a Varela a ajuda que que precisava. Ricardo, mal a defender e pouco esclarecido a atacar, nunca deu sequência às boas jogadas do Drogba da Caparica. Tudo somado, empate que se aceitava, se os alemães fossem para o intervalo com a vantagem mínima também não escandalizava.
 
2ª parte o F.C.Porto entrou com Helton no lugar de Casillas, Maxi no lugar de Ricardo, Maicon em vez de Lichnovsky e Alex (depois José Ángel aos 80), Rúben Neves (Danilo aos 60), Evandro (Bueno aos 60), André André substituiu Sérgio Oliveira que ficou nas cabines ao intervalo, Brahimi (Adrián aos 69), Aboubakar (André Silva 69) e Varela (Tello). E a etapa complementar foi muito parecida com a primeira. A melhor oportunidade voltou a ser do Schalke, que Helton salvou, mas houve uma pequena diferença, a equipa portista circulou melhor, estendeu-se mais, embora continuasse a faltar clarividência, houve sempre algo que falhou na definição, faltou pensar e executar mais rápido. Nada de grave, é o cansaço, há jogadores que ainda estão fisicamente muito mal. Dois exemplo: Maxi e Tello e se o uruguaio não admira, tem pouco mais que uma semana de treinos, já estranho é estranho... ou não, há jogadores para quem os inícios de época são complicados.

Resumindo: o objectivo de dar minutos de jogo a todos foi quase conseguido - Indi e Imbula foram as excepções -, o resultado é simpático, no próximo fim-de-semana no Torneio de Colónia, espera-se um Porto mais solto, mais próximo daquilo que está ao alcance destes jogadores, mesmo que seja preciso gerir bem já que são dois jogos exigentes em apenas 24 horas.

O melhor, para mim:
Porque Martins Indi está lesionado, Marcano tem jogado mais do que certamente Lopetegui queria, mas isso tem permitido ao central espanhol mostrar a qualidade que tem e reservar lugar no eixo central da defesa.
 
Nota final:
Depois de Jorge Máximo, o taxista vermelho, porque a prioridade do JN, apesar de ser um jornal nortenho, tinha que ser dada a um adepto do clube que ficou em 1º lugar, ontem foi a vez do nosso Lourenço do Trompete. É uma pequenina entrevista que podem ler aqui.

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