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segunda-feira, 5 de outubro de 2015


Disse ontem no post de ontem, continuo a pensar o mesmo, mas tenho pena de não ter possibilidades de ver com calma e tranquilidade o jogo frente ao Belenenses para poder confirmar, ou não, que a melhoria da equipa de Lopetegui na segunda-parte se deveu e muito, à alteração produzida no miolo. Foi com a subida de Imbula uns metros, deixando de jogar ao lado de Rúben e preenchendo um espaço que até estava vazio, que a pressão se acentuou, passámos a ganhar bolas mais à frente, dificultamos o trabalho defensivo da equipa de Sá Pinto, chegamos ao golo e depois consolidamos a vantagem. Também, porque sem o francês a seu lado, Rúben em vez de tocar curto, passou a dar mais largura e profundidade ao futebol portista, passámos a chegar à frente mais rapidamente. Disse aos meus companheiros de bancada e todos estavam de acordo: frente a estas equipas, duplo pivot e sem que um se solte, podemos ganhar jogos, mas teremos sempre mais dificuldades.
Duas questões:
Partindo do princípio que analisei correctamente, na primeira-parte, foi Imbula que esteve muito retraído? Ou eram essas as ordens e ao intervalo foram rectificadas? Lopetegui, como qualquer outro treinador, não acerta sempre que mexe, mas tem um balanço francamente positivo nessa matéria.

Não tenho memória de alguém com apenas 18 anos de idade ser capitão do F.C.Porto. Pavão, Oliveira, Rodolfo, Fernando Gomes, João Pinto, Jorge Costa, se não estou em erro, foram capitães ainda muito jovens, mas todos com mais de 18 anos e sendo assim, é mais um recorde para o jovem e talentoso menino, só na idade, de Mozelos, Santa Maria da Feira. E por isso, destaque, mais que justo, a Rúben Neves. Em condições normais seria capitão por muitos anos, mas a jogar enormidades e com tantos tubarões de cabeça perdida... Para descanso e tranquilidade do seleccionador, ainda bem que Rúben é do F.C.Porto. Se fosse do Benfica, a cada conferência de imprensa para apresentação da lista de convocados, lá tinha de estar a explicar porque não convocava o actual número 6 portista.

Maxi levou o quinto amarelo, tal como estava previsto, conseguiu-o rapidamente, em muito menos tempo que quando servia o clube do colinho. Mais, ontem, se equipasse de vermelho, teria levado o segundo na fase final do jogo, mas como equipa de azul e branco, o benfiquista de Fafe fez de conta que não viu e assobiou para o lado.

Dani Osvaldo estreou-se ontem a marcar pelo F.C.Porto e marcou um golo pleno de oportunidade, à ponta-de-lança. Veio com má-fama, até ao momento, mesmo jogando pouco, tem tido um comportamento correcto, as declarações que faz são sensatas, equilibradas, profissionais.

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