Como no futebol se tem tendência a ficar com as últimas imagens na cabeça, é pena que aquele golo do Marítimo já no final do jogo e sem que a equipa madeirense tivesse feito algo para o justificar, tirasse algum brilho à vitória do F.C.Porto que é justíssima. Algumas das razões já foram apontadas no post anterior, em particular a pouca inspiração do duo André Silva/Diogo Jota - é uma constatação, não é qualquer implicância exagerada, ninguém precisa de ver fantasmas onde eles não existem -, hoje acrescento outra. Mais uma vez, segundo o Dragões Diário é 14ª, que um penálti nítido não é assinalado a favor do F.C.Porto. Acho que é um recorde mundial. E se ontem deu para ganhar e as nossas queixas não podem ser interpretadas como desculpas de perdedores, jogos houve em que os erros tiveram influência no resultado e penalizaram em pontos a equipa orientada por NES.

Claro que se prestarmos atenção ao discurso do nosso principal rival, como podem ver aqui, e na foto ao lado, eles agora não querem saber de arbitragens para nada, estão noutra. Pudera, mudam-se os tempos mudam-se as vontades, na época passada Rui Costa e João Gabriel, com a ajuda sempre preciosa do panfleto da queimada, pensavam de maneira diferente, já falavam de arbitragens, já pressionavam, culpavam os erros dos árbitros por alguns maus resultados do SLB. Voltarão a fazer o mesmo amanhã, se tivessem tantas razões de queixa como tem tido o F.C.Porto... já há muito tempo que ia por aí uma grande gritaria

Yacine Brahimi regressou em grande à titularidade no F.C.Porto, com golos de bandeira, exibições de qualidade, pena que só possamos de desfrutar do seu génio e do seu talento, mais um jogo, a partir de Janeiro o internacional argelino vai para a CAN, não sabemos o que vai acontecer depois, tendo em conta que o mercado reabre no primeiro mês de 2017. Como o que não tem remédio, remediado está, não interessa agora estar a especular sobre o que teria acontecido se o F.C.Porto tivesse contado com este Brahimi desde o início da época...

O Tribunal Arbitral do Desporto, TAD, suspendeu o castigo de 60 dias a Luís Filipe Vieira, até ser decidido a providência cautelar interposta pelo presidente do Benfica e com o argumento que sem haver decisão final  Vieira ficava limitado de exercer as suas funções no clube do regime.