Sérgio Conceição que não esteve no banco, colocou de início uma equipa de vocação atacante - Casillas, Corona, Pepe, Militão e Manafá, Danilo e Herrera, Otávio, Soares, Marega e Brahimi - e o F.C.Porto, frente a um Boavista em 4×5×1, entrou forte, dinâmico, dominou, criou oportunidades - Tiquinho aos 10 e 14; Brahimi aos 16; Danilo aos 18; Pepe aos 32 -, mas o golo não entrava. O domínio acentuou-se, os dos Bessa ainda se encolheram mais, ao minuto 40, Brahimi foi derrubado na área, penálti claro. Soares chamado à cobrança, marcou, colocou alguma justiça no resultado. Ainda antes do intervalo, Marega ainda colocou novamente a bola nas redes, mas não valeu, o VAR anulou, bem, aquele que era o segundo golo portista.
Assim e no final dos primeiros 45 minutos, Dragões merecidamente na frente, mas resultado escasso para a superioridade do campeão nacional.

A vencer apenas pela diferença mínima, o F.C.Porto não podia relaxar, tinha de tentar dilatar a vantagem, por-se a coberto de qualquer surpresa.

Mantendo o mesmo onze e frente ao Boavista a dar ideia de vir para a 2ª parte sem arriscar nada, o F.C.Porto rapidamente fez o segundo golo, foi Otávio aos 48 minutos que aumentou o score. Com dois golos de vantagem e a Champions na cabeça, os Dragões baixaram o ritmo, começaram a gerir, tudo passou a ser feito devagar, devagarinho e a passo, a qualidade do jogo e da exibição portista, baixou muito. E sem que o Boavista incomodasse, obrigasse Casillas a qualquer defesa, apenas importa referir as substituições: aos 64 minutos saiu Corona e entrou Maxi; aos 76 Soares deu o lugar a Hernâni; e aos 85 Danilo a Loum.

Resumindo:
Vitória natural, indiscutível do F.C.Porto, num jogo que deu para gerir em toda a 2ª parte e obrigação cumprida. Agora é pensar no Liverpool e esperar para ver o que faz o clube do regime frente ao Feirense. Mas apesar de compreender o abrandamento, sob ponte do espectador, a etapa complementar, foi um bocejo - o Liverpool teve de dar muito à pinhanha para vencer o Southampton. Na terça-feira veremos se as poupanças dos azuis permitem acompanhar o ritmo alto dos vermelhos.