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quarta-feira, 3 de março de 2021

 

Um jogo que estava equilibrado, F.C.Porto lento e com dificuldade em sair, culpa da pressão alta do S.C.Braga, bracarenses sem conseguir criar perigo, de repente, culpa de erros inadmissíveis numa equipa campeã nacional - a organização defensiva do F.C.Porto foi um desastre, mas tem acontecido muitas vezes. Não há ajudas, não há compensações, a equipa dá muito espaço, permite que o adversário tenha tempo para pensar e executar à vontade -, Braga ficou a ganhar por 3-0 perto meia-hora. Reduziu Otávio logo de seguida, como de seguida Borja foi expulso, Dragões com mais de uma hora a jogar contra 10. 
Até ao intervalo apenas de referir um lance: Marega completamente sozinho não foi capaz de dominar bem e rematar para golo.

O treinador dos campeões que tinha feito duas substituições na 1ª parte, saíram Mbemba lesionado e  Grujic, entraram Zaidu e Taremi, fez 3 três na 2ª, Manafá, Uribe e Sarr, deram lugar a Sérgio Oliveira, Evanilson e Francisco Conceição e o F.C.Porto dominou totalmente. Os azuis e brancos atacaram muito, mas com pouco critério e discernimento. O conjunto de Sérgio Conceição em vez de simplicar, complicou; em vez de jogar simples, forçou; em vez de soltar a bola no tempo certo, perdeu demasiado tempo a andar com a bola; fez muitas más opções, não foi contundente. Se a isso juntarmos a incapacidade notória para ganhar bolas aéreas e a forma organizada como o Braga foi defendendo, está explicado porque os Dragões apenas conseguiram reduzir por Marega. É verdade que houve oportunidades para fazer mais um ou outro golo, mas faltou inspiração e quando o golo esteve iminente, valeu Matheus. Assim, o F.C.Porto nem sequer conseguiu empatar. E sem tirar mérito a um belo Braga, principalmente na 1ª meia-hora, foram demasiadas abébias para o noite só.

Notas finais:
Depois na antevisão Sérgio Conceição ter dito que o Braga é a melhor equipa a atacar, como é possível dar 3 golos de vantagem a uma equipa com essas capacidades, claramente demonstradas no jogo de hoje?
 
A forma como o F.C.Porto entrou no jogo, sem raça, sem alma, amorfo e desconcentrado, é inadmissível. 

Com o título muito longe, fora da Taça de Portugal e sem tempo para descansar nem se lamentar, é fundamental limpar a cabeça e regressar às vitórias em Barcelos. Há ainda muita coisa em jogo...

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