domingo, 14 de janeiro de 2024
Depois de uma excelente vitória que acompanhou um jogo bem conseguido em casa do Estoril, para a Taça de Portugal, expectativa para o regresso do FCP ao campeonato e no importante jogo no Dragão frente ao Braga.
E como em equipa que ganha e joga bem... De início com Diogo Costa, João Mário, Pepe, Fábio Cardoso e Wendell, Francisco Conceição, Alan Varela, Nico e Galeno, Pepê e Evanilson, o conjunto de azul e branco começou a pressionar bem, tinha mais bola, impôs-se, mas nem sempre abordou da melhor forma na conclusão dos lances de ataque, frente a um Braga bem organizado defensivamente.
Aos 12 minutos, livre bem marcado por Francisco Conceição, Fábio Cardoso de cabeça adiantou os Dragões - saúde-se o aproveitamento do factor bola parada, tão importante e que tem andado arredado dos jogos do FCP.
O Braga tentou reagir, mas só incomodou já em cima do minuto 24. Porto com Evanilson muito interventivo e num jogo de grande desgaste. Em cima do minuto 32, Diogo Costa salvou os Dragões que baixaram a pressão e o ritmo, bracarenses melhor, principalmente pelo lado esquerdo. Quando respondia nas saídas rápidas o conjunto de Sérgio Conceição também ameaçava, muitas dúvidas num corte de Paulo Oliveira na área dos minhotos - braço junto do corpo?
Até ao intervalo, nada de muito relevante se passou.
Assim, no final dos primeiros 45 minutos, bom início dos portistas, com justiça chegaram ao golo, reagiu e equilibrou o Braga, teve duas boas oportunidades, sem ter ameaçado tanto, com mais critério e assertividade no ataque os portuenses também podiam ter marcado.
Em vantagem, Sérgio Conceição não mexeu e o FCP veio para a segunda-parte com o mesmo onze, num jogo que estava longe de estar decidido.
Ao minuto 48, penálti claro de Matheus sobre Evanilson, o próprio bateu, muito mal, mas marcou, aumentou a vantagem. Não podia haver melhor início para os de azul e branco.
Manter a concentração e coesão defensiva, sair bem, tentar aumentar a contagem, ou pelo menos não deixar o Braga entrar no jogo. Obviamente, o conjunto de Artur Jorge ia subir linhas, pressionar mais alto, fundamental sair com critério, aproveitar os espaços que os bracarenses iam dar. Eles apareceram, mas os portistas definiam mal, não estavam a aproveitar, muita cerimónia no último terço.
Ao minuto 67, Evanilson saiu esgotado, entrou Toni Martínez.
O jogo continuava na mesma toada, Braga a procurar o golo, FCP quando saía perdia-se em toques e mais toques, pouco objectivos, sem a qualidade necessária para causar dano.
Aos 78 saíram Nico e Francisco Conceição, entraram Eustaquio e Gonçalo Borges - este entrou muito mal.
Ao minuto 82, Djaló teve uma entrada para vermelho sobre Eustaquio, mas esses lances normalmente só dão vermelho a jogadores do FCP - que o diga o jogador que sofreu a falta e por dois lances semelhantes veio para a rua em 20 minutos num FCP - Benfica.
Aos 86 saiu Pepê e entrou Ivan Jaime.
Foi já com o jogo a terminar que o golo espreitou a baliza do Braga.
Resumindo, vitória justa e importante do FCP, sempre competente defensivamente, mas que na segunda-parte, ofensivamente, fez pouco. A equipa de Sérgio Conceição podia ter aproveitado melhor os espaços que o Braga deu quando foi obrigado a arriscar na procura do golo.
Nota final:
Agora é manter esta base e seguir por este caminho. A equipa fica mais equilibrada, organizada, consistente, sobe a qualidade de jogo. É verdade que ainda precisa de melhorar muito na forma como define no último terço, mas não pode haver retorno, este é o caminho.
Acredito que ainda estamos a tempo, mas não pode haver recaídas...
PS - O jogo está complicado, o adversário está bem, o que se faz? Descomplica-se. Como? Coloca-se o adversário a jogar com 10. Há sempre um Iancu disposto a ajudar.