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segunda-feira, 3 de junho de 2024


Quem não contente com o apoio declarado desde o 1º dia da campanha eleitoral, ainda foi capaz de, a três dias das eleições, assinar com o treinador um contrato faraónico - sete milhões/ano num clube em situação financeira dramática -, peregrino, em que a faca e o queijo estão na mão de Sérgio Conceição. Este, numa manifestação de "grande portismo" amuou, faz-se caro, cala-se, mas toda a família, adjuntos e afins, falam por ele, cria condições para também sair a mal do FCP. Algo que é tão natural como beber um copo de água. Já tinha sido assim em vários clubes, porque haveria de ser diferente no FCP?


Que contraste em relação a outros treinadores que passaram pelo FCP... Por exemplo, Tomislav Ivic.

Tomislav Ivic herdou uma equipa que tinha ganho a Taça dos Campeões, com tudo que isso significa, ganhou Campeonato - se fosse com as vitórias a valer três pontos teria sido a maior vantagem na história dos títulos do FCP -, Taça de Portugal, Taça Intercontinental, Supertaça Europeia, foi eliminado da prova rainha da UEFA, num misto de falta de sorte, alguma aselhice na parte final do jogo da primeira-mão, em Valência, algumas lesões no momento da decisão, pelo Real Madrid, mesmo com esse currículo, foi muitíssimo contestado, teve de sair. Saiu como um senhor. 

Ah, não apregoava portismo, não apontava para o emblema, respeitava os superiores hierárquicos, os departamentos, todos os sócios e adeptos, mesmo aqueles que constantemente o assobiavam e insultavam.


O FCP não se apregoa, pratica-se. E praticar o FCP não é beijar ou apontar para o emblema, encher a boca com portismo, usar e abusar da expressão ADN Porto. Não, praticar o portismo é colocar os superiores interesses do FCP acima de tudo e de todos em actos e não em gestos ou palavras.


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